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2007-04-04

Laudo recebido ontem (3/4) pelo Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), resultado de estudo encomendado ao Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz que o manganês presente na água oriunda da Barragem Santa Bárbara não oferece risco à saúde. Com uma entrevista coletiva marcada para as 10h no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a direção do Sanep, junto do engenheiro químico e professor da UFRGS, José Luiz Barradas, pretende esclarecer a comunidade sobre o trabalho para eliminar a presença do metal da água. A coletiva, aberta ao público em geral, também terá como objetivo elucidar todas as dúvidas da população sobre o assunto.

Pelas contas da direção do Sanep, aproximadamente 10% dos consumidores abastecidos pela Barragem Santa Bárbara ainda recebem água com resquícios de manganês. Entre as áreas que ainda permanecem afetadas está o bairro Fragata. Ontem o diretor-presidente do Sanep, Ubiratan Anselmo, disse que para tentar acelerar a limpeza dos canos os técnicos do Sanep mantêm a rotina de descargas diárias nas pontas da rede.

O que diz o estudo
Assinado pelos professores Antônio Benetti e Ana Beatris Brusa, o laudo recebido ontem pela autarquia diz que o problema não oferece riscos à saúde da população. O estudo ainda aponta que as análises feitas com reagentes na barragem apresentaram resultados negativos para a presença de manganês. Informações divulgadas pelo Sanep apontam que os efluentes industriais da bacia de drenagem ao reservatório Santa Bárbara, de onde a água é captada, não apresentam concentrações de manganês acima dos padrões estabelecidos pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

Segundo os professores, o uso de permanganato de potássio para remover manganês em estações de tratamento de água - como feito pelo Sanep - é adequado.

Análise laboratorial e saúde
Os testes feitos em laboratório com água do Santa Bárbara indicaram que uma concentração de 0,6 miligrama por litro de permanganato de potássio reduz a concentração de manganês na água a valores próximos a zero. Esta concentração já foi usada.

Sobre os possíveis danos do produto alterado à saúde, o laudo aponta que "o manganês é considerado um nutriente essencial nas dietas de humanos e animais, ocorrendo naturalmente nos alimentos". Segundo os especialistas contratados pelo Sanep, existem recomendações para consumo diário de manganês entre 2 e 5 mg/dia para adultos e 0,3 e 0,6 mg/dia para crianças. "Manganês é em geral considerado não-tóxico e sua remoção da água deve-se principalmente por razões estéticas, relacionadas à coloração", diz o laudo.
(Por Álvaro Guimarães, Diário Popular, 04/04/2007)


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