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2007-04-04

O incentivo à produção de bioenergia na América Latina e Caribe está afetando diretamente a cultura do arroz. Este foi um dos pontos discutidos na reunião do Fundo Latino-Americano de Arroz Irrigado (Flar), que ocorreu na última semana, no Uruguai. As entidades sócias debateram a mudança da matriz produtiva, de alimentos para a bioenergia e as conseqüências dessa transição para o mercado de arroz.

As projeções iniciais indicam que houve redução de 15% na área plantada destes países e a perspectiva para o próximo ano é de uma queda ainda maior. O Equador já reduziu 20%, enquanto a Colômbia, 11%. Além da América Latina e Caribe, os Estados Unidos também reduziram a produção, em 10%, este ano, com projeção de mais 10% na próxima safra.

As 12 entidades sócias do Flar relataram que o avanço da bioenergia está diretamente ligado à lucratividade das lavouras. Produtos como cana-de-açúcar, milho e palmeira africana são usados como alternativa energética, em um período de altas sucessivas do petróleo. A utilização destes cultivos para energia é uma tendência mundial, incentivada por vários governos, como o de George Bush, dos Estados Unidos, e o de Luis Inácio Lula da Silva, do Brasil.

Além disso, fatores climáticos causaram perdas de 30% na Bolívia em decorrência do El Niño. Argentina e Uruguai, principais exportadores da região, também reduziram suas produções por questões climáticas, e terão uma safra 10% menor. Para o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Maurício Fischer, a redução da produção poderá abrir mercados para o arroz gaúcho. “Em médio prazo, o Estado poderá ocupar o espaço deixado por esses países no mercado internacional”, acredita. O déficit de arroz na América Latina e Caribe deverá chegar a quase dois milhões de toneladas neste ano.

A primeira conseqüência da queda na área plantada com arroz é o aumento dos preços internos nos países centro-americanos. Outro efeito é o aumento das importações, calculado em 6,4%.

Já a cotação da saca do produto na América Latina e Caribe varia entre 8 e 17 dólares. No Brasil, o preço médio de comercialização, nesta segunda-feira (2/4), foi de US$ 10. 
(Assessoria de Comunicação do Governo do Estado, 03/04/2007)


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