O projeto do Grupo Gas Natural consiste na substituição de óleo combustível (fuel-oil) por gás natural na indústria Qimvale, localizada em Barra do Piraí (RJ), evitando a emissão de mais de 115 mil toneladas de CO2 nos próximos dez anos. A Organização das Nações Unidas (ONU) registrou um novo projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Grupo Gas Natural - operador técnico CEG RIO, empresa distribuidora de gás que atende a indústria Quimvale. Com esse projeto, a Quimvale vai substituir o óleo combustível (fuel-oil) por gás natural na caldeira de secagem dessa indústria produtora de carbonato de cálcio do Rio de Janeiro.
A Quimvale atua no mercado brasileiro a mais de 30 anos, fornecendo Carbonato de Calcio Precipitado à diversos segmentos. Com essa medida, deixarão de ser emitidos mais de 115 mil toneladas de CO2 nos próximos dez anos - o equivalente ao consumo energético de 3.100 veículos à gasolina durante o mesmo período. O projeto, que conta com a colaboração da consultoria Ecosecurities, é um dos primeiros a serem promovidos por empresas espanholas e aprovados pelo governo brasileiro, muito criterioso em questões relativas ao meio ambiente, e o segundo MDL registrado no Rio de Janeiro.
O segundo MDL da Gas Natural
O projeto Quimvale é o segundo que a ONU registra para a Gas Natural. O primeiro, em 2006, foi o Projeto Sombrilla, um MDL desenvolvido na Colômbia para reduzir as emissões atmosféricas de oito plantas industriais de Bogotá e da Região de Cundinamarca. Além de desenvolver os projetos Quinvale e Sombrilla na América Latina, a Gas Natural trabalha em outros projetos MDL em áreas como eficiência energética, implantação dos sistemas de cogeração e otimização do funcionamento de suas redes de distribuição de gás natural, entre outros.
A Gas Natural participa também do Community Development Carbon Fund, um fundo administrado pelo Banco Mundial, que promove projetos MDL visando contribuir para o desenvolvimento sustentável na região. Todas essas ações estão de acordo com os objetivos relativos ao meio ambiente da companhia e à filosofia dos MDL vinculados ao Protocolo de Kioto, que permitem reduzir as emissões de gases de efeito estufa, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável dos países onde o projeto é desenvolvido.
(Agência Social/Envolverde, 02/04/2007)