A causa da morte de peixes em cinco cidades do Recôncavo Baiano e em duas ilhas de Salvador (BA) só deve ser conhecida na próxima semana, segundo informou o ministro Altemir Gregolin, da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca.
“Até esse momento, os laboratórios que estão fazendo os exames, tentando diagnosticar o problema, ainda não apresentaram as causas do problema”, afirmou o ministro na semana passada, em ao programa A Voz do Brasil. O ministro acrescentou que só com o laudo pronto será possível “avaliar melhor as medidas que tomamos e, por ventura, adotarmos outras medidas”.
Entre as medidas já adotadas estão o seguro-defeso e o seguro-desemprego específico da categoria – no valor de R$ 380, a ser pago durante o período em que a pesca ficar proibida. Também serão distribuídas 13 mil cestas básicas e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá comprar peixes de áreas que não foram contaminadas, mas que os pescadores não estão conseguindo comercializar.
O ministro também afirmou que só depois de descoberta a causa da morte dos peixes será possível tirar uma conclusão sobre a extensão dos impactos da morte dos peixes. “Se houver necessidade de proibir por um tempo maior [a pesca], o governo federal, através do Ministério do Meio Ambiente e o Ibama, irá prorrogar a proibição e vamos adotar outras medidas para ajudar os pescadores”, disse.
A medida foi tomada na última quinta-feira (29/3), depois da morte de cerca de 50 toneladas de peixes. As cidades atingidas são Madre de Deus, São Francisco do Conde, Santo Amaro da Purificação, Saubara, Salinas da Margarida, além das ilhas Bom Jesus dos Passos e Frades.
(Por Roberta Lopes, Agência Brasil, 02/04/2007)