O coordenador da Frente Parlamentar Pró-Florestamento, deputado estadual Berfran Rosado, elogia a prorrogação para 30 de abril do prazo do termo de ajuste que regra as ações de florestamento, mas acredita que o debate em torno do zoneamento ambiental deveria ser prolongado até que houvesse posições de consenso. Até lá, valeriam as regras atuais. 'Fazer com pressa aumenta o risco de erros', argumenta.
Além da ampliação do debate, o deputado defende ainda maior abrangência do zoneamento. 'Ele deveria regrar também outras culturas, no rastro do biodiesel, como a cana-de-açúcar. Em Rosário do Sul, por exemplo, a mamona não funcionou e o município partiu para a produção de girassol. São novidades que podem ter impacto ambiental e o zoneamento deveria regrá-las', explica, acrescentando que, ao focar exclusivamente o eucalipto, o trabalho reforça o preconceito contra o cultivo. Para Berfran Rosado, o projeto da Fepam não encontrou o ponto de equilíbrio necessário entre desenvolvimento e proteção ambiental. 'Há exageros e excesso de restrições', avalia.
(Panorama Econômico - Denise Nunes, Correio do Povo, 03/04/2007)