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2007-04-03

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) aprovou financiamento de R$ 35,6 milhões à Granol Indústria, Comércio e Exportação. O valor será destinado à implantação de uma unidade produtora de biodiesel, que funcionará anexa à sua planta industrial processadora de soja no município de Cachoeira do Sul.

O investimento total no projeto chegará a R$ 44,5 milhões, sendo R$ 8,9 milhões aplicados pela Granol com recursos próprios. O financiamento do Bndes será repassado à empresa pela CaixaRS e pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (Brde).

A expectativa é de que a unidade de biodiesel seja liberada para operar a partir de outubro, mas ainda depende de concessão da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), explica o diretor industrial da Granol, Juan Diego Ferrés. A prefeitura de Cachoeira do Sul, em acordo com o governo do Estado, garantiu a cedência, por tempo indeterminado, de 20 hectares de área de porto, localizada ao lado da fábrica.

Com capacidade para processar até 88 mil toneladas/ano, a fábrica de Cachoeira do Sul será a terceira planta industrial de biodiesel da Granol, que já opera uma unidade em Campinas (SP), com produção de 30 mil t/ano, e outra em Anápolis (GO), com 80 mil t/ano, tendo sido esta objeto de financiamento anterior pelo Bndes.

Todo o óleo vegetal produzido em Cachoeira do Sul será destinado à fabricação desse combustível renovável, que tem a glicerina como subproduto, com volume equivalente a 10% da produção do biodiesel. A glicerina será vendida para fins industriais, ao preço estimado em 60% da cotação do produto para fins farmacêuticos.

Após a entrada em operação, a unidade de produção de biodiesel da Granol vai gerar cerca de 30 novos empregos diretos e 150 indiretos, além das vagas que serão garantidas na lavoura, porque a empresa não atua no cultivo de soja e vai adquirir da agricultura familiar pelo menos 30% dos grãos a serem processados, para conseguir enquadramento de seu biodiesel no Selo Combustível Social.

O foco inicial, segundo o diretor Ferrés, é o mercado interno. A partir de 2008, a empresa pode exportar. A expectativa é de que o governo federal promova leilões de biodiesel até o segundo semestre. "O excesso de demanda se inverteu, hoje existe excesso de oferta", alerta o diretor Ferrés. Hoje, em Campinas, a Granol possui uma unidade arrendada que está paralisada por falta de leilões. Na empresa, Ferrés conta que os projetos de expansão aguardam a consistência das ações do governo para gerar demanda.

Fundada em 1966, a Granol atua na área de industrialização e comércio de sementes oleaginosas e óleos vegetais. Já opera cinco unidades industriais (em Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo), quatro centrais de armazenagem (em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), além de 17 centros regionais de compra, um terminal marítimo e dois fluviais.

O grupo emprega mais de mil funcionários e dispõe de capacidade anual para processar 1,9 milhão de toneladas de grãos, refinar 250 mil toneladas de óleo bruto e envasar 215 mil toneladas de óleo das marcas Granol, Adamantina, Tupã, Celina e Monte Real.

Segundo levantamento do Ministério de Minas e Energia, até o fim deste ano, o País deverá contar com cerca de 40 novas fábricas de biodiesel, com capacidade de produção bem superior à necessária para o atendimento dos 2% de adição ao diesel mineral exigidos por lei a partir de janeiro de 2008.
(Jornal do Comércio, 03/04/2007)


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