(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2007-04-03
Novos números divulgados na segunda-feira (02/04), ajudaram a prejudicar a principal arma da Europa contra a mudança do clima. Os indicadores mostram que a indústria recebeu permissões excessivas para emitir gás carbônico no ano passado, assim como ocorreu em 2005. Mas autoridades em Bruxelas foram rápidas em divulgar números separados que mostram que a União Européia está no caminho para cumprir as metas de emissões definidas pelo Protocolo de Kyoto sobre aquecimento global.

O mercado de carbono da Europa foi criado para coibir as emissões de gás carbônico concedendo a setores da indústria pesada, como o do aço e o de produção de eletricidade, licenças de emissão em um montante tal que os obrigaria a limpar suas cadeias de produção ou a comprar cotas adicionais.

No entanto, entre 2005 e 2006, o primeiro ano em que o esquema funcionou, as empresas obtiveram um superávit de cotas - conferindo ao período inicial de funcionamento do mercado de carbono (2005 a 2007) um caráter experimental. "Acho que a primeira fase mostra a necessidade de termos as políticas e o mercado funcionando direito", afirmou Nick Mabey, diretor executivo do E3G, um grupo ambientalista dedicado a incentivar o crescimento sustentado. "Os mercados não são mágicos. Eles apenas funcionam se as políticas criarem escassez."

Bruxelas passou a adotar uma linha dura contra os países membros da UE para a segunda fase do mercado entre 2008 e 2012, exigindo novos cortes para 15% das 18 cotas propostas que examinou até agora, acrescentando a Áustria a sua lista de rejeições.

"O problema que tivemos durante o primeiro período de funcionamento do mercado foi o número excessivo de licenças de emissão", afirmou Stavros Dimas, comissário do Meio Ambiente para o bloco europeu, antes da divulgação dos dados sobre 2006. "Durante o segundo período de funcionamento do mercado, esperamos criar a demanda necessária."

Apenas Dinamarca, Irlanda, Itália, Espanha e Grã-Bretanha concederam a suas empresas, no ano passado, o número adequado de licenças, sugerem os dados.
A cota de licenças gratuitas de emissão concedidas à indústria ficou cerca de 30 milhões de toneladas acima das emissões de gás carbônico registradas efetivamente, ou cerca de 1,84 bilhão de toneladas - por volta de um terço do superávit verificado em 2005.

O preço do carbono para emissão em 2007 caía em um quinto às 13h45 (horário de Brasília), ficando em 1,1 euro, contra um preço de 16,8 euros para emissão em 2008, o primeiro ano da próxima fase do mercado. Um outro dado também prejudica a credibilidade do mercado de carbono da UE - os maiores emissores da Europa conseguiram faturar alto com o esquema repassando aos consumidores de eletricidade os custos das licenças de emissão que obtiveram gratuitamente.

Empresas de energia elétrica na Holanda, Alemanha, Bélgica e França devem ganhar entre 5 bilhões e 14 bilhões de euros (US$ 6,4 bilhões e US$ 17,8 bilhões) por ano como resultado direto do esquema, segundo o grupo de pesquisa Climate Strategies.

Os dados desta segunda-feira são preliminares, respondendo por cerca de 93% de todo o universo a ser dimensionado. Cerca de 9 mil entre 10 mil empresas enviaram informações e a Comissão Européia informou que vai atualizar seu site com novos dados diariamente.

Os 15 países que ingressaram na UE antes de 2004 continuam no caminho para cumprir a meta do Protocolo de Kyoto, que prevê reduzir até 2012 a emissão total deles para 8% abaixo dos níveis de 1990, afirmou o governo de Bruxelas nesta segunda-feira.
(Reuters, 02/04/2007)



desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -