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2007-04-01
Os nove Estados que compõem a Amazônia Legal deram passos tímidos demais para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pelas Nações Unidas e aceitos pelo governo brasileiro. A maioria dos objetivos não apenas deixará de ser atingida no prazo - 2015 - como os Estados estão muito distantes de mudar situações degradantes de pobreza, mortalidade infantil e materna, falta de acesso à educação, desigualdade entre os sexos, taxas elevadas de doenças infecciosas e insustentabilidade ambiental. É o que demonstra o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), ONG de Belém (PA), em um estudo inédito.

Os pesquisadores Adalberto Veríssimo e Danielle Celentano avaliaram 17 indicadores e traçaram a evolução de sete dos oito Objetivos do Milênio entre 1990 e 2005. "Em geral", escrevem, "essa melhoria ainda é insatisfatória e a região está abaixo da média nacional".

Entre dez metas estudadas, duas apontam inversão. Uma delas é a taxa de desmatamento da floresta amazônica: foi de 10% em 1990 (13,7 mil km2) para 17% em 2005 (18,8 mil km2), com picos de mais de 20 mil km2. Outra meta que cresceu, em vez de cair, é o número de casos de aids. Em 1990, havia 1,2 caso para cada 100 mil habitantes da região. A relação passou para 12,4 em 100 mil em 2004. O salto pode ser explicado em parte pela ampliação e melhoria do serviço de diagnóstico na rede pública.

Mas a justificativa não alivia a responsabilidade: a meta da ONU é, até 2015, deter e começar a reduzir a propagação da doença. O número de óbitos para cada 100 mil nascidos vivos na Amazônia subiu de 57 em 1996 (o dado mais antigo disponível para o Imazon) para 58 em 2004. Em comparação, no Brasil o número aumentou de 52 para 54 no mesmo período - enquanto a meta é reduzir para 13 mortes por 100 mil nascidos vivos.

(O Estado de São Paulo, 01/04/2007)



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