A definição da atividade/eixo, que tem na pesca esportiva um de seus principais atrativos, é um elemento a mais na consolidação da Amazônia como destino internacional dos praticantes do esporte. Segundo Loes, a região exerce no exterior mais atração entre os adeptos da modalidade do que o Pantanal Matogrossense. Não há números oficiais, mas estima-se que 2,5 mil turistas estrangeiros se desloquem até a Amazônia anualmente, unicamente para praticar a pesca esportiva. Loes acredita que, pelo menos, quatro mil brasileiros vêm a região a cada ano com a mesma finalidade. - A Amazônia pega uma boa fatia do mercado do Sudeste brasileiro, disse. A importância econômica de empreendimentos que operam na modalidade ganha uma proporção ainda mais significativa na região, isolada geograficamente e pobre em alternativas de geração de renda. A pesca esportiva é o segmento do turismo que gera mais empregos e tem os custos mais baratos. A média é de uma pessoa empregada a cada dois turistas do gênero, afirma o diretor. - Um hotel do segmento na selva é tão importante quanto uma montadora de automóveis em São Paulo, comparou. O problema e uma das ameaças à atividade é a exploração indiscriminada dos recursos hídricos. Lamentando a falta de fiscalização na região, Philip Marsteller defende a proibição da pesca comercial na região sob a ameaça da atividade esportiva ser paralisada pela falta do peixe.