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2001-10-31
Para que o turismo ligado à natureza seja, de fato, considerado ecoturismo, é necessário seguir alguns princípios. A Organização Não-Governamental Conservation International, sediada em Washington (EUA), definiu os cinco elementos que compõem a prática. São eles: a educação ambiental; ter como foco a natureza e a cultura do local visitado; preservar; causar o mínimo impacto possível, tanto ambiental como cultural; e integrar-se, envolver-se com o lugar. Os itens foram explicados por Ana Cláudia Strauch Aveline, da agência Caá-etê - Ecoturismo e Aventura, durante palestra realizada ontem (30/10) na Unisinos, como parte da VIII Reunião Acadêmica da Biologia da Universidade (RABU). Com relação à característica do ecoturista dar enfoque não só à natureza, como também ao aspecto cultura, Ana ilustrou com o caso dos tropeiros em Cambará do Sul, que costumam receber bem os viajantes. Isso é histórico, já que por décadas eles passavam a noite abrigados na casa que encontravam no caminho, onde comiam charque, recebiam um quarto e um canto de potreiro para deixar o gado. - Essa história só poderá ser descoberta pelo turista que se interessar pelos costumes do local, ponderou. Quanto à preservação, a sócia da Caá-etê afirmou que este item é diretamente vinculado à contribuição financeira, para pagar fiscalização e criar renda para a população local que, desta forma, não precisará agredir o meio ambiente para sobreviver. Outro aspecto apresentado foi o mínimo impacto possível. Além de não deixar lixo, nem alterar a paisagem, deve-se interferir o mínimo possível na cultura dos nativos, normalmente mais fraca do que a da cidade. - Se uma pessoa ficar dois dias com uma tribo indígena, quando ela sair os índios estarão tomando coca-cola e usando a camisa deixada de presente, ilustrou Ana Aveline. O exemplo negativo ressaltado por ela foi o da praia de Garopaba, em Santa Catarina, que em pouco mais de 10 anos deixou de ser uma comunidade açoriana, que vive da pesca, e foi invadida pelo surfe, perdendo inclusive sua arquitetura de origem portuguesa. Em contrapartida, Ana lembrou Lençóis, na Chapada Diamantina (BA), onde se preservou a arquitetura colonial, que é valorizada pelo turista até hoje. O elemento Envolver-se com o Local praticamente está inserido nos anteriores, mas pode ser sintetizado na busca pela história e hábitos do nativo, por parte do visitante. A educação ambiental foi definida como a conscientização, quando a pessoa se dá conta da importância de determinada atitude. - Ao invés de dizer É Proibido fazer tal coisa, explica-se o porquê daquela regra, ressalou Ana. A praia de Atalaia, em Fernando de Noronha, foi destacada como emblemática. O local era utilizado para o mergulho livre na maré baixa, já que a fauna marinha é exuberante. Entretanto, houve um dia em que todos os peixes morreram depois da visitação, e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) vetou a prática do mergulho em Atalaia por tempo indeterminado. A análise do cadáver dos peixes apontou que a causa foi a contaminação do alimento ingerido, as algas estavam impregnadas de protetor solar. Liberou-se, então, novamente o mergulho no local, limitado a 20 pessoas por vez. Ficou terminantemente proibido, é claro, o uso de protetor solar. - O relato dessa história pelo guia faz com que as pessoas também se preocupem que ninguém use protetor solar nessa praia. Isso é educação ambiental, comemora Ana Aveline.

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