Praticamente quatro meses depois que a governadora Yeda Crusius assumiu o Rio Grande do Sul, Santa Maria ainda padece com as expectativas acerca das próximas nomeações dos cargos estaduais. Dos nove principais (referentes às coordenadorias regionais, Corsan e Defesa Civil), somente duas coordenadorias já tem os novos chefes.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), por exemplo, está sem chefia. Haroldo Pouey ocupou a cadeira de coordenador até a última sexta-feira (23/3). Agora, quatro técnicos que trabalham na Fepam respondem pela Fundação. O mesmo acontece com a Coordenadoria Regional de Saúde, onde Hary Leschko permanece como coordenador adjunto desde a saída de Walmir Dressler, no final de dezembro de 2006. Hary, inclusive, queria permanecer no cargo, mas, nas indicações de seu partido, o PMDB, não teve o maior número de votos.
Na Coordenadoria de Obras, a saída de Beno Franz deu lugar a Juarez Bello. Qualquer nomeação definitiva é desconhecida. Desde que Norma Rolim saiu da Coordenadoria Regional do Trabalho (FGTAS/Sine), uma delegada do Ministério do Trabalho, Lizette Hoch Toller, é chamada quando há a necessidade de que alguém responda pelo Sine.
Quem permanece como coordenador regional de Agricultura é Tancredo Cardoso, embora aguardando a data de sua exoneração. De acordo com negociações da Secretaria Estadual de Agricultura, durante um ano nenhum outro nome ocupará o referido cargo. Na Coordenadoria de Habitação (Cohab) a situação se repete. Odair Acosta, também do PMDB, acredita que deverá sair nos próximos dias. Com a extinção do cargo, é necessária uma definição de quem terá a responsabilidade sobre os 28 municípios que a Cohab atendia.
Das duas nomeações feitas, uma é da Coordenadoria Regional de Educação, onde Jairo Nicoloso tomou posse no início do mês de março, e para a Defesa Civil, que agora tem como chefe o capitão Henrique Bitencourt, da Brigada Militar, que também assumiu no início deste mês.
(Jornal A Razão, 28/03/2007)
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