Com uma vida útil média de cem anos, as embalagens de polietileno tereftalato (garrafas PET) descartadas e de reaproveitamento ainda mínimo podem tornar-se insumo para a construção civil, conferindo resistência a solos porosos como os que constituem a maior parte da região oeste paulista. A proposta é de Ana Maria Carbonieri e de Glauce Toneli, quartanistas de Engenharia Civil da Unesp-Bauru, que apresentaram os primeiros resultados de pesquisa que desenvolvem há um ano durante o Congresso de Iniciação Científica, realizado pela universidade na semana passada. Recortado em finas tiras, o PET adicionado a solo constituído de fina areia argilosa, residual de arenito, proporcionou aumento de resistência da ordem de 50%, qualificando a mistura a aplicações como construção de muros de arrimos ou aterros em geral. (GM/Vale do Paraíba-29/10)