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2001-10-30
Dados de entidades internacionais e do próprio governo demonstram que a parcela legalizada do desmatamento equivale a menos de um décimo da devastação total da Amazônia. Descobriu-se agora que até essa pequena parcela de abate regular do verde amazônico está bichada por irregularidades. Neste ano, as madeireiras da região devem extrair legalmente cerca de 10 milhões de metros cúbicos de madeira, o equivalente a 90.000 hectares de floresta. Isso significa quase 5% de um Estado como Sergipe. O número representa a maior área de mata já derrubada em um ano e esconde o maior buraco já encontrado na legislação de manejo florestal no país. Na verdade, será derrubado quase o dobro do total permitido, em razão de uma brecha na legislação pela qual o Ibama autoriza o desmatamento. Na hora da fiscalização, a conferência é feita sobre a madeira já processada, sem o desconto no material descartado ou perdido na serraria. O desmatamento real pode chegar a algo como 80% além do permitido nos projetos apresentados pelo Ibama. No comércio internacional há uma convenção determinando o uso de uma medida específica para madeira, chamada de metro cúbico francon. Ela é cerca de um quinto menor que o metro cúbico convencional. Pela diferença entre uma coisa e outra, os madeireiros acabam tosando mais alguns hectares de floresta. Para aproveitar a brecha da lei e transportar mais madeira do que podem cortar, eles estimulam os pequenos agricultores a realizar cortes ilegais, comprando a produção por preço irrisório. Cerca de 50.000 famílias estão envolvidas nessa atividade e, juntas, derrubam cerca de 5 milhões de árvores por ano. (Veja/78, 31/10)

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