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2007-03-23
No dia mundial da água, uma boa notícia no campo energético que contará com a força das águas maríticas. Uma tecnologia revolucionária que usa a luz solar e a água do mar para produzir energia limpa, mais precisamente combustível hidrogênio, foi anunciada ontem (22/03) por pesquisadores australianos.

O grupo de cientistas da Universidade de New South Wales (UNSW), de Sidney, disse que, apesar de ainda serem necessárias mais pesquisas, em menos de uma década a tecnologia poderia estar disponível para produção comercial. Segundo estimativas do professor Leigh Sheppard, 1,6 milhões de painéis solares instalados em telhados poderiam produzir energia vinda de gás hidrogênio para abastecer a Austrália.

Enquanto outras energias em discussão, como a nuclear produzem perigosos resíduos, o único “lixo” desta tecnologia seria a produção de oxigênio e água fresca, explica Sheppard. “Esta é a opção mais limpa e verde de energia para uma economia sustentável”, anuncia.

O equipamento se baseia no uso do dióxido de titânio, um material sensível a luz, que aproveita a energia do sol para separar a água em oxigênio e gás hidrogênio. “O processo tem ainda a vantagem de trabalhar melhor em águas marítimas”, diz Sheppard. Por isso, a Austrália é o lugar perfeito para o ser o berço da engenhoca: é rica em titânio, possui uma abundante irradiação solar e é cercada pelo oceano.

Os pesquisadores lembram que também poderá ser possível usar água de poços cartesianos ou bombardear água marítima para a terra, transportando-a para uma vasta área de painéis solares que produziria a energia para uso local ou até mesmo para exportação. Uma área de 40 km2 supriria toda a necessidade do país.

Apesar das vantagens naturais da região, a idéia de usar a luz solar para separar a água não nasceu ali, e sim em um país insular vizinho: o Japão. O equipamento foi criado por cientistas japoneses nos anos 70, mas o interesse mundial em desenvolve-la foi reconsiderada somente recentemente, visto as preocupações com a queima de combustíveis fosseis e o aquecimento global.

Líderes no uso de titânio como catalisador
A pequena equipe da UNSW, liderada pelo professor Janusz Nowotny, é líder mundial no uso de dióxido de titânio como um catalisador para separar água. Os pesquisadores têm desenvolvido ferramentas que possam medir as propriedades elétricas do material para, assim, melhorar o desempenho através da alteração da quantidade de oxigênio e adição de impurezas.

Um especialista em energia solar alemão em visita a Universidade, Helmut tributsch, da Universidade Livre de Berlim, disse que é urgente o desenvolvimento de pesquisas sobre maneiras de converter a energia solar em energia útil como o combustível hidrogênio ou a eletricidade fotovoltaica. O professor Tributsch disse que a separação da água é um processo natural usado para controlar a energia solar. “Nós realmente devemos seguir o exemplo da natureza. Esta é a única maneira segura de lidar com o meio ambiente a longo prazo”, alertou.

O hidrogênio é um combustível limpo e eficiente que pode gerar energia para tudo, desde veículos a ares condicionados. “Quando você queima e obtém água, não terá poluição para o meio ambiente”, afirmou. O australiano Sheppard lembrou que já existem estações de combustível hidrogênio para carros em operação em vários países, como Alemanha e Estados Unidos, mas uma infra-estrutura maior será necessária antes que esta seja uma tecnologia largamente utilizada.
(Traduzido por Paula Scheidt, do CarbonoBrasil. Fonte: The Sunday morning herald, 22/03/2007)
http://www.carbonobrasil.com/news.htm?id=125853

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