Campanha "Amianto Mata!" volta a parque em São Paulo
2007-03-23
A campanha "Amianto Mata!", da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) em conjunto com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, realizará, no próximo domingo (25/03), mais um ato. Será no Parque da Luz, a partir das 9h. O objetivo é levar ao consumidor paulistano informações sobre a matéria-prima cancerígena já proibida em 48 países e na cidade de São Paulo, para obras de construção civil (Lei 13.113/2001).
Apoio
A Campanha "Amianto Mata!" tem crescido com o apoio da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), (Secretariado Internacional para o Banimento do Asbestos (Ibas), Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto para a América Latina, Associação Brasileira de Tecnologias Não Destrutivas, Sindicatos dos Metalúrgicos de Osasco e Salto, Associação dos Expostos e Intoxicados por Mercúrio Metálico (AEIMM) e Associação de Produtores e Comerciantes de Materiais Isentos de Amianto (Abifibro).
Por que o Parque da Luz?
O Parque da Luz foi o primeiro jardim público da cidade. Um de seus maiores atrativos é uma gruta com cascata – do século XIX – e também um aquário subterrâneo. Seus jardins abrigam esculturas e obras de arte de diversos artistas, formando um charmoso conjunto com a Pinacoteca do Estado.
Espelhos d' água e um coreto completam a bela paisagem, e de seu terreno é possível avistar ainda a Estação da Luz. Com área de 113.400 metros quadrados, foi criado em 1825, como o então chamado Horto Botânico. Passou a se chamar Jardim da Luz em 1916. O marco na transformação do jardim em área de recreação e ponto de encontro foi a construção da Torre do Observatório, que tinha 20 metros de altura e servia de belvedere.
Na torre funcionou a estação meteorológica que, em 1895, seria transferida para a Praça da República. O coreto do Parque da Luz, atualmente em processo de restauro, foi construído em 1902.
Outros equipamentos do Parque também estão sendo restaurados através do Projeto Monumenta. Um de seus maiores atrativos é um aquário subterrâneo descoberto em 2000, durante processo de manejo da vegetação do Parque.
(ABREA e Rede Virtual-Cidadã pelo Banimento do Amianto para a América Latina, 21/03/2007)