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2007-03-23
A África deve demonstrar a ousadia que tiveram Brasil e Alemanha para planejar um futuro energético voltado para fontes renováveis e alternativas, disse na quinta-feira (22/03) o diretor da agência ambiental da ONU. Muitos projetos cogitados por governos africanos, como enormes hidrelétricas e usinas movidas a combustíveis fósseis, são simplesmente "mais do mesmo", afirmou Achim Steiner, diretor-executivo do Programa Ambiental da ONU, durante conferência sobre desenvolvimento no Quênia.

Vários desses projetos, segundo ele, saciam o apetite da indústria e dos moradores de cidades, mas continuariam privando a maioria no campo de eletricidade pelas próximas décadas. "Não devemos conviver com o sonho de universalização do fornecimento energético (às aldeias) de 20 a 30 anos. A África não deve seguir o caminho tecnológico ao qual o resto do mundo está disposto a lhe dar acesso. Mais imaginação, honestidade e ousadia para impor uma agenda africana, é por essas coisas que o continente está gritando hoje", afirmou.

De acordo com Steiner, a África é rica em recursos renováveis, como energia eólica, solar e geotérmica, que poderiam ser distribuídos a baixo custo para pequenas comunidades. Os governos, defendeu ele, devem ser incentivados pela nova ênfase dos países desenvolvidos no combate ao aquecimento, por meio do uso de energias "limpas" e de mecanismos de créditos de emissão de carbono. E os países africanos também deveriam olhar para nações como Brasil e Alemanha, que há anos tomaram "decisões estratégicas" que os levaram a se tornar líderes mundiais no uso de biocombustíveis e energia eólica, respectivamente.

"Todo mundo riu do Brasil na época. A teoria era de que eles não poderiam se dar ao luxo de investir em energias alternativas. Gastaram US$ 25 bilhões em verbas públicas para o setor do etanol, mas economizaram US$ 50 bilhões agora em importações de petróleo evitadas." Steiner participa em Nairóbi de uma reunião de dois dias sobre desenvolvimento sustentável, organizada conjuntamente pelo Japão, pela ONU e pelo Banco Mundial.
(Reuters, 22/03/2007)
http://www.estadao.com.br/especial/global/noticias/2007/mar/22/174.htm

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