Está prevista para hoje (19/3) a definição sobre a mortandade de peixes ocorrida na sexta-feira no arroio Dilúvio, em Porto
Alegre. O cenário apresentado durante o final de semana foi bem diferente do registrado sexta-feira, quando centenas de
peixes foram encontrados mortos desde a ponte da avenida Borges de Medeiros e ao longo da avenida Ipiranga, até as
proximidades da PUCRS.
No espaço, praticamente não se via animais boiando, mas a costumeira sujeira que emergia ao longo do Dilúvio. Segundo o
supervisor de Meio Ambiente da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), Walter Koch, que percorreu novamente a área no
sábado e ontem, o monitoramento foi permanente, sendo possível verificar peixes mortos na foz do arroio Dilúvio, na ponte da
avenida Beira-Rio. De acordo com o supervisor da Smam, ainda não foi identificado o motivo da mortandade.
'O ponto de
lançamento de um possível contaminante ainda não foi encontrado', reforçou Koch. O dirigente afirmou que está aguardando a
análise do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e admitiu que, há pelo menos 30 anos, não se via esse tipo de
problema no arroio Dilúvio. 'Apesar da poluição, os animais já tinham se adaptado. Um novo fato deve ter ocorrido no local',
esclareceu o supervisor da secretaria.
(
Correio do Povo, 19/03/2007)