APAGÃO DIMINUIU PRODUÇÃO DO GALPÃO PELA METADE
2001-10-30
Apesar de a crise energética não ter atingido a região sul, o Galpão de Reciclagem da Vila Pinto sofreu graves conseqüências com a crise de energia. A produção e o número de empregos caiu pela metade, em virtude da diminuição da carga horária, para poupar eletricidade. Antes de maio deste ano, trabalhavam 215 pessoas, divididas em quatro turnos de 6 horas. A quantidade de lixo reciclado recebido diariamente dos caminhões do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) era de 20 toneladas diárias. Com o início do racionamento, a atividade teve que ser reduzida para dois turnos, o que fez com que a produção caísse pela metade, e que o número de postos de trabalho despencasse. - O desemprego dessas pessoas me traz uma grande preocupação, lamenta Marli Medeiros. A resolução de diminuir o número de turnos foi feita pelo DMLU, que paga a conta dos 900 KW gastos mensalmente. Há uma perspectiva de que o Galpão volte a operar as 24 horas do dia no fina do ano. - Vou fazer uma palestra na CEEE e talvez consiga sensibilizá-los, acredita Marli. Além dos caminhões do DMLU, o Galpão recebe o lixo de empresas que fazem convênios, tais como Detran, Metroplan, Receita Federal, Trensurb, Café do Porto, Café do Prado e Z Bistrô. Uma parceria com o SONAE está sendo negociada.