A vertiginosa destruição da biodiversidade no planeta foi analisada com enorme preocupação nesta sexta-feira (16/3), em Potsdam, pelos ministros do Meio Ambiente do G8 e cinco países emergentes, entre eles o Brasil.
Os ministros participantes concordaram em incluir o tema na agenda dos chefes de Estado e de Governo do G8 e cinco emergentes que será realizada em Heiligendamm (norte da Alemanha), de 6 a 8 de junho, e que terá como questão principal a mudança climática no planesta.
A destruição da biodiversidade se realiza a uma velocidade de progressão geométrica. "Diariamente destruímos 150 espécies", advertiu o ministro alemão Sigmar Gabriel, cujo país preside este ano o G8.
A indústria, com suas emissões de gases de efeito estufa, e com as atividades humanas que esgotam os recursos naturais, está ocasionando uma verdadeira destruição do banco de dados da natureza, assinalou.
Para as próximas semanas será preparado um informe sobre a destruição da biodiversidade, seguindo o modelo baseado no recente informe do economista-chefe do Banco Mundial, Nicholas Stern, sobre a mudança climática, em que se destacarão os efeitos que sete fenômeno - irreversível - pode ter na economia e no empobrecimendo da população mundial.
As perdas ocasionadas por esta destruição também são econômicas, já que 40% do comércio mundial se desenvolve com base no aproveitamento dos recursos naturais.
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Último Segundo, 16/03/2007)