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2007-03-14
A partir da próxima sexta-feira (16/3), será possível adquirir nos supermercados da região maçãs com certificado de qualidade atestado pelo governo brasileiro, cultivadas com parâmetros avalizados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e tecnologia de produção desenvolvida pela Embrapa. A fruta será a primeira a ser comercializada no país com o selo atestando que foi produzida de acordo com as normas do Sistema de Produção Integrada (PIN).

Os procedimentos utilizados pelo PIN são diferentes da produção convencional porque estabelecem limites e controles para as práticas de produção que vão desde a escolha da área de cultivo, passando pela adubação, poda e colheita, abrangendo ainda o transporte a acompanhamento da pós-venda.

- A produção integrada se situa entre a convencional e a orgânica. A grande vantagem é a segurança de que o alimento é de qualidade. Hoje o mercado interno não exige essa qualidade porque não sabe que ela existe. Podemos garantir, por exemplo, que a fruta não apresenta resíduos químicos - explica o engenheiro agrônomo e chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho, Alexandre Hoffmann.

Para divulgar os benefícios e qualidade da maçã produzida pelo PIN, durante dois meses, 16 supermercados da região das redes Apolo e Cesa - em Bento Gonçalves, Caxias e Farroupilha -, participarão do projeto-piloto de comercialização da maçã. As frutas, produzidas pela Rasip, de Vacaria, serão oferecidas em bandejas diferenciadas nas gôndolas e apresentarão o selo de identificação. Uma equipe de demonstradores estará divulgando no local o sistema e distribuindo folders explicativos aos clientes das redes.

Produção será rastreada
O Sistema de Produção Integrado (PIN) para maçãs foi implantado no país para atender aos exportadores que necessitavam de um certificado de qualidade para a fruta vendida no Exterior. Por cinco anos, ele foi desenvolvido em cinco empresas dos Campos de Cima da Serra e, em 2003, foi colhida a primeira safra certificada. A partir desses parâmetros, o sistema passou a servir de base para outros alimentos. Há atualmente 39 projetos de PIN em andamento no país. O da maçã será o primeiro a projetar a sua comercialização no mercado interno. A idéia é de aplicá-lo também em frutas como melão, mamão papaia, uva fina de mesa, limão tahiti e pêssego.

- O PIN é o único sistema oficial de certificação reconhecido pelo governo brasileiro. O produto tem rastreabilidade e respaldo legal do Inmetro e do Ministério da Agricultura - ressalta o coordenador de Produção Integrada e Cadeias Agrícolas do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos Bhering Nasser.

Dessa forma, o produtor terá maior segurança nas vendas para o mercado externo. Já para o consumidor nacional, será possível saber em que pomar a fruta foi produzida, no caso de problemas.

Ganho para quem produz
Na produção integrada, as normas e parâmetros servem para garantir a qualidade da fruta, otimizar os recursos aplicados no cultivo e, assim, reduzir o impacto ambiental provocado por esses produtos. Como resultado, as maçãs apresentam características aprimoradas de cor, sabor e segurança contra resíduos químicos.

O custo de produção é o mesmo do cultivo convencional. Apesar de reduzir gastos em mão-de-obra, agrotóxicos e fertilizantes, há despesas extras com o monitoramento e certificação. As frutas com o selo PIN, porém, custam 10% a mais do que as convencionais.

A auditoria do processo é feita pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e o acompanhamento técnico da produção fica a cargo da Embrapa. Já na parte de marketing para a comercialização, o projeto terá apoio do Sebrae.
(Jornal Pioneiro, 14/03/2007)

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