A Parceria Energia renovável e eficiência energética (REEEP, na sigla em inglês) anunciou na última semana que irá destinar três milhões de euros para projetos para dar apoio ao desenvolvimento do mercado de energias renováveis. Este será o maior valor já pago para experiências de países emergentes e menos desenvolvidos nos quatro anos de história da rede.

A chamada de projetos já está aberta e dará prioridade a países desenvolvidos, principalmente China, Índia e Brasil. Os recursos virão de um consórcio da Irlanda, Itália, Nova Zelândia, Noruega e Reino Unido. A Noruega, maior doadora do REEEP, e o Reino Unido devem priorizar os investimentos mais elevados, enquanto que Irlanda e Itália continuarão focando na África e a Nova Zelândia, em pequenos países insulares do Pacífico.

A diretora internacional da REEEP, Marianne Osterkorn, diz que a parceria vem se expandindo fortemente e alcançando diversas nações. “Agora nós podemos financiar projetos maiores e mais longos e somados a nossa estratégia de trabalhar com os tops de linha, iremos acelerar mercados chaves para as energias renováveis e eficiência energética”.

A REEEP também se oferece para ajudar países com legislações específicas e necessidades de regulamentação no fornecimento de modelos de financiamento e negócios para desenvolver o projeto. A rede espera conseguir atrair finanças para novos mercados ao assistir governos com baixos riscos em setores de energias renováveis e eficiência energética e trabalhar com agências de desenvolvimento para encorajar modelos de negócios.

Os projetos estarão no Relatório de Eficiência Energética do REEEP, que irá retratar os benefícios e o papel que a eficiência energética pode ter na melhora da segurança energética, em menores emissões de dióxido de carbono e na competitividade industrial. A chamada de propostas de projetos também irá considerar o trabalho de redução de riscos no investimento de renováveis e eficiência energética.

Mais informações no website www.reeep.org
(Por Paula Scheidt, CarbonoBrasil com informações da GreenBiz, 11/03/2007)
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