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2007-03-12
Por Berfran Rosado*
O povo gaúcho tem acompanhado, com preocupação, a difícil situação financeira enfrentada pelo Estado nos últimos anos. A sociedade, entretanto, tem feito sua parte e, particularmente, o setor produtivo e exportador tem contribuído para o crescimento econômico do Rio Grande do Sul. No momento em que o governo gaúcho sinaliza com uma política de redução dos gastos e do déficit público, cria-se um cenário mais propício para três grandes projetos de florestamento e celulose, com investimentos de U$ 4,4 bilhões e geração de 100 mil empregos.

Contudo, acontecimentos de caráter político-ideológico como os verificados no dia 6 de março, quando integrantes da Via Campesina e MST invadiram quatro áreas de florestamento, põem em risco a implementação destes projetos. Não podemos aceitar que posições ideológicas ameacem o projeto de desenvolvimento do Estado, frustrando a expectativa de geração de emprego e renda para os gaúchos. A sociedade precisa posicionar-se contra estes movimentos, repudiando ações que estão na contramão do crescimento.

A Frente Parlamentar Pró-Florestamento da Assembléia Legislativa, que coordeno, quer estabelecer o verdadeiro debate sobre a silvicultura e seus reflexos ambientais, econômicos e sociais. Não baseado em mitos, discursos e atos ideológicos, mas na verdade sobre o que representará o florestamento para a economia do Estado, especialmente, através dos empreendimentos na Metade Sul, região castigada pela falta de grandes investimentos.

Em 2004, enquanto o PIB per capita médio do Estado ficou em R$ 13.320,00, o valor na cidade de Pelotas ficou em R$ 7.009,00 e em Bagé, em R$ 6.997,00, ambos municípios desta região. Já em Caxias do Sul, o PIB per capita médio foi de R$ 20.485,00 e em Santa Cruz do Sul, de R$ 27.653,00. Estes três grandes projetos chegam para mudar esta distorção. Os plantios florestais estão sendo distribuídos em dezenas de municípios, respeitando as áreas de preservação permanente e a reserva legal, disseminando-se o sistema agro-silvi-pastoril e diversificando a matriz produtiva das propriedades rurais.

O potencial existente para sua expansão, aliada à alta competitividade, colocará o Rio Grande do Sul como o segundo pólo florestal-industrial brasileiro. Hoje, existem mais de 250 mil empregos na cadeia produtiva de base florestal e, conforme estudos do Comitê da Indústria e Base Florestal, da Fiergs, os projetos florestais resultarão, em 7 anos, no incremento de R$ 6,5 bilhões no faturamento da cadeia produtiva gaúcha e de 200 mil empregos. O PIB da Metade Sul crescerá dos atuais R$ 13,2 bilhões para R$ 19,7 bilhões. São cifras impressionantes. Porém, mais fantástico é o impacto na vida de milhares de trabalhadores, de pequenos agricultores e produtores e de empresas terceirizadas.

Temos uma grande alteração cultural a enfrentar, com novos parâmetros, tecnologias e estrutura no campo, porém tudo isto sob a ótica da execução de atividades economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas.
*Deputado Estadual, Coordenador da frente Parlamentar Pró-Florestamento
(www.al.rs.gov.br)

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