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2007-03-12
A quantidade de água por pessoa disponível nos países do mundo árabe e no Irã diminuirá progressivamente até cair em 2050 para 50% da atual, segundo um relatório apresentado neste domingo (11/03), pelo Banco Mundial no Cairo.

Os responsáveis do relatório, intitulado "Tirar o máximo proveito da escassez", baseiam a previsão no aumento da população e na redução de 20% das chuvas como conseqüência da mudança climática em uma região já particularmente árida.

A análise destaca a escassez de água como um dos problemas que serão enfrentados pela região no futuro, mas também adverte sobre a ineficiente gestão dos recursos hídricos e da urgência nas mudanças políticas.

"Os países da região destinam entre 1% e 4% do PIB a investimentos relacionados com a água. No entanto, muitas vezes os benefícios do investimento só são revertidos para empresas privadas", assegurou durante a apresentação a especialista em recursos naturais do organismo multilateral Julia Bucknall.

Segundo Bucknall, a gestão dos recursos hídricos avança lentamente porque os governos "devem tomar decisões difíceis e mudar as políticas e os hábitos sociais requer tempo. Além disso, há atores econômicos muito poderosos que impedem a mudança".

O relatório também assinala as conseqüências na saúde pública, da escassez de água: 22 de cada 100 mil habitantes da região (excluindo Líbia, Israel e os países do Golfo) morreram por causa de diarréia, enquanto na América Latina e no Caribe o número de mortes por esse motivo baixa para até 6 a cada 100 mil pessoas, segundo os últimos números divulgados.

Além disso, Bucknall declarou que o objetivo do Banco Mundial é "envolver a sociedade no desafio da água" e pediu às autoridades para que "passem das boas palavras para as ações".

A especialista assegurou à agência de notícias Efe que a recomendação de "fechar a torneira durante a ducha é muito pouco efetiva porque o consumo doméstico só representa 10% do total" e afirmou que o grande problema "está na agricultura", em uma região onde a irrigação por inundação continua sendo a regra.

O ministro de Recursos Hídricos e Irrigação do Egito, Mahmoud Abu-Zeid, declarou que "a água é uma prioridade para o governo egípcio" e que "já se fez muito, mas ainda resta muito mais a ser feito".

Abu-Zeid destacou que as conclusões do organismo "não são só um relatório, mas um mapa do caminho" para resolver o desafio da água e que seu governo "está desenvolvendo um programa financiado pelo Banco Mundial para modernizar e melhorar os sistemas de irrigação agrícola".
(O Estado de S. Paulo, com informações da EFE, 11/03/2007)

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