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2007-03-12
O Brasil está hoje entre os cinco maiores emissores do mundo de gás carbônico e metano na atmosfera. Mas segundo o climatologista Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), quando se mede a emissão em relação à população brasileira, esse resultado é atenuado.

De acordo com o pesquisador, a maneira mais correta de se medir as emissões é per capita. “Divide-se a emissão total do país pelo número de habitantes e compara com outros países. Quando a gente faz essa comparação, com relação ao gás carbônico as emissões brasileiras diminuem muito. Aí nós ficamos no bloco das emissões per capita típicas de países em desenvolvimento”.

Nobre, que também é o presidente do Programa Internacional de Geosfera-Biosfera (IGBP), com sede na Suécia, informou que entre 60% a 75% das emissões brasileiras são provenientes dos desmatamentos da floresta tropical. “O Brasil, a Indonésia e alguns outros países tropicais têm um padrão de emissões de gás carbônico completamente diferente do mundo industrializado. Lá, é queima de combustível fóssil. No Brasil, na Indonésia e em outros poucos países, é muito mais o uso da terra, o avanço da fronteira agropecuária sobre a floresta”, explicou o especialista.

Para contribuir para o esforço mundial, o Brasil está procurando reduzir as taxas de desmatamento. Carlos Nobre disse que se não fossem os desmatamentos, as emissões de gás carbônico do Brasil de queima de combustíveis fósseis seriam de meia tonelada de carbono por habitante/ano. Quando se acrescentam as emissões provenientes dos desmatamentos, a emissão já sobe mais uma tonelada, em média, atingindo até 1,5 tonelada de carbono por habitante/ano.

Na Índia, a emissão per capita é de 0,4 tonelada ao ano e na China alcança cerca de 1,3 tonelada por ano, revelou Nobre. Ele afirmou que “a emissão total é alta porque a China tem muitos habitantes, mas a emissão per capita é parecida com a do Brasil. Só que a da China é por queima de combustíveis fósseis na geração de energia (as termelétricas são o principal fator), e no Brasil é, principalmente, advinda da mudança da vegetação, dos desmatamentos”. Carlos Nobre é organizador do 1º Simpósio Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais, aberto no domingo (11/03) no Rio de Janeiro.
(Por Alana Gandra, Agência Brasil, 11/03/2007)

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