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2007-03-08
Quinze anos depois da Rio-92, a capital fluminense vai ser novamente o centro mundial das discussões sobre o meio ambiente. Durante a assinatura de um protocolo de cooperação para redução de gases do efeito estufa entre o governo do Estado e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), foi anunciado que o relatório final do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) vai ser divulgado na cidade, nos dias 24 e 25 de outubro.

"Precisamos dar respostas a esse desastre climático que nós provocamos. O Rio não tem obrigação de reduzir as emissões dos gases do efeito estufa (previsto no Protocolo de Kyoto), mas vamos dar o exemplo. Não só tentando reduzi-las, como chamando para cá a divulgação do relatório do IPCC", disse o secretário do Ambiente, Carlos Minc.

Estudo do painel intergovernamental, lançado em fevereiro, surpreendeu ainda mais o mundo, ao estimar que a temperatura média da Terra deve subir de 1,8º C a 4º C centígrados até 2100, provocando o aumento do nível dos oceanos de até 59 centímetros.

O evento de assinatura foi realizado na sede da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), em São Conrado, na zona sul do Rio. Minc explicou que o Rio é o primeiro Estado do País a assinar protocolo de cooperação com o Pnuma.

Segundo o secretário, a ONU ficou interessada em cooperar com o Rio ao saber que o Estado criou a Superintendência de Clima e Mercado de Carbono. Na assinatura, o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, destacou que o Brasil descobriu que a diminuição dos gases não é uma responsabilidade só dos países da América do Norte e da Europa. Mas ressalvou que o presidente Lula tem todo o poder e a convicção para ir aos fóruns dos países ricos e expressar sua frustração diante do não-cumprimento das metas estabelecidas para essas nações.

"O Brasil tem uma posição chave", declarou Steiner, alertando que todos precisam colaborar, já que, segundo ele, a comunidade internacional está paralisada. Ele lembrou que faltam 15 anos para que alcancemos um aumento de 2º C na temperatura do planeta. Há estudos que mostram que o aumento da temperatura na Amazônia poderá ser de mais 8º C.

Steiner disse ainda que o aquecimento global já está provocando mudanças na economia. E hoje os empresários têm de pensar duas vezes onde investir seu dinheiro, pois não sabem como as alterações climáticas vão afetar o mercado. O acordo com o Pnuma fará com que o Estado do Rio tenha condições de quantificar as emissões dos gases do efeito estufa, informação ainda desconhecida.
(Por Karine Rodrigues, O Estado de S. Paulo, 07/03/2007)
http://www.estadao.com.br/especial/global/noticias/2007/mar/07/190.htm

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