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2007-03-06
Os ministros das Relações Exteriores dos países-membros da União Européia (UE) tentaram, na segunda-feira (05/03), diminuir suas diferenças sobre como enfrentar o aquecimento da Terra, mas muitos continuavam resistindo ao plano da Alemanha de fixar metas compulsórias para o uso de "combustíveis verdes."

Caberá aos líderes dos países do bloco, que se reúnem nesta semana, decidir se a UE assumirá compromissos a respeito do uso de fontes de energia renováveis, como a energia solar e a eólica, em meio a seu ambicioso plano de liderar a luta contra as mudanças climáticas.

"Não houve nenhuma solução final", afirmou um diplomata da UE após as negociações. "Conforme o previsto, a cúpula (dos líderes) terá de lidar com isso", disse referindo-se ao encontro marcado para acontecer em Bruxelas na quinta e sexta-feira.

"Eles (os ministros) reafirmaram as posturas que já conhecemos. A coisa parece que será assim por meses", disse uma outra autoridade do bloco, acrescentando que apenas a Suécia, a Dinamarca, o Reino Unido e a Itália haviam manifestado apoio à proposta de fixar metas compulsórias para a adoção de fontes renováveis de energia.

A UE deseja liderar o mundo na luta contra o aquecimento global, adotando, unilateralmente, o compromisso de reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 20%, índice que pode subir para 30% se outros países industrializados resolverem aderir.

A Alemanha, atual ocupante da Presidência rotativa do bloco, também defende que a próxima cúpula de líderes fixe metas compulsórias prevendo que 20% da energia consumida passem a vir, até 2020, de fontes renováveis. A França e cerca de mais dez países, entre os quais vários da região central da Europa, estão preocupados com a possibilidade de as metas obrigatórias prejudicarem suas estratégias nacionais de energia.

Autoridades do Reino Unido indicaram que o primeiro-ministro do país, Tony Blair, deixou de ser contrário à fixação, neste momento, das metas compulsórias. Alguns diplomatas da UE disseram prever que o presidente francês, Jacques Chirac, cederá em troca do reconhecimento de que o programa de energia nuclear da França ajuda a reduzir as emissões de gás carbônico.

"Muitos países da UE deram sinais de estarem prontos para aceitar como meta obrigatória os 20% de energia (de fontes renováveis)," disse a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em uma entrevista ao jornal Sueddeutsche Zeitung.

Uma solução possível, segundo diplomatas, seria tornar a meta de corte de 20% obrigatória para a UE como um todo. Mais tarde, seriam negociadas as fatias individuais de redução. O ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, afirmou que o bloco deveria ter em vista algo mais contundente do que diretrizes vagas.

Chamando atenção para as dificuldades a serem enfrentadas, uma auditoria independente sobre as políticas do Reino Unido para o aquecimento da Terra disse que o país não conseguirá cumprir a meta de cortar 30% das emissões de gás carbônico até 2020, atingindo-a apenas em 2050. O relatório foi divulgado pelo jornal britânico The Guardian.
(Reuters, 05/03/2007)
http://www.estadao.com.br/especial/global/noticias/2007/mar/05/178.htm

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