CEEE mapeia condições de plantio de cana-de-açucar e seu impacto ambiental no RS
2007-03-05
Apenas 11% da energia consumida no Estado é elétrica. Mais de 60% da fonte provêm de combustíveis fósseis (derivados do
petróleo), informa o presidente do Grupo CEEE, Delson Martini. Como tem a missão de atuar como 'braço energético do governo
gaúcho', o grupo avalia novos planos estratégicos. 'O foco não será energia elétrica, exclusivamente, mas energia como um
todo', diz Martini. Está em processo de criação, na empresa, a diretoria de Planejamento e Projetos Especiais.
Na pauta etanol, a parceria da CEEE em projetos se dará em três áreas cientificamente imprescindíveis. Uma delas é a
elaboração de mapa de definição do microclima adequado ao plantio da cana-de-açúcar no Estado. A outra é a busca de estudos,
junto a universidades e instituições de pesquisa, para o desenvolvimento da espécie de cana-de-açúcar adaptável ao microclima
do Rio Grande do Sul. A terceira área é a ambiental e os seus impactos. 'O Estado não precisa aportar dinheiro, mas pode
apontar os melhores caminhos aos projetos de investimento', afirma Martini.
Os estudos serão feitos a partir da constituição da diretoria e podem levar de seis meses a um ano. 'Mas a governadora Yeda
Crusius e o secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, estão empenhados na evolução das alternativas
energéticas', disse.
No plano mundial, Brasil, África do Sul, China, Estados Unidos, Índia e a Comissão Européia lançaram, sexta-feira (9/3), o
Fórum Internacional de Biocombustíveis, na Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é estimular a produção e o
desenvolvimento de mercado internacional para o etanol.
(Correio do Povo, 05/03/2007)
http://www.correiodopovo.com.br/jornal/A112/N156/html/12CEEE9M.htm