(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2007-03-05
O Programa Mananciais do Instituto Socioambiental (ISA) promoveu, na última quarta-feira (28/02), na sede do Consórcio de Municípios do ABC, mais uma oficina para discutir objetivos e metas a serem incorporados à Lei Específica da Billings, em elaboração pelo subcomitê da bacia e que deve ser aprovada ainda neste ano.

A oficina contou com a participação de 26 representantes das prefeituras da região, sociedade civil organizada e órgãos estaduais e é a segunda a ser realizada neste mês de fevereiro. A primeira oficina apresentou dados atualizados da Bacia da Billings, produzidos no âmbito do projeto “Avaliação da implementação das propostas de ação e recomendações resultantes do Seminário Billings 2002 e produção de informações técnicas necessárias à elaboração da Lei Específica”. Desenvolvido pelo ISA com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), o projeto permitiu que o Diagnóstico Socioambiental da Billings, publicado em 2002, fosse atualizado.

Segundo os dados apresentados pelo estudo do ISA, em 2006 a bacia da Billings tinha 40% de seu território ocupado por atividades humanas, sendo 13% por usos urbanos e 27% por usos antrópicos diversos, como agricultura, mineração, silvicultura, áreas de pastagens e terrenos abandonados e sem uso aparente. A região conta com 43% de cobertura de vegetação de Mata Atlântica e o reservatório ocupa os restantes 17% da bacia.

Grande parte da ocupação urbana identificada (63%) concentra-se nas porções dos municípios de São Paulo e São Bernardo do Campo inseridas na bacia. O mesmo se dá para os usos antrópicos (70%). As áreas cobertas por Mata Atlântica, por sua vez, concentram-se principalmente nos municípios de Santo André – o mais preservado da bacia - e São Bernardo.

Para avaliar a situação das Áreas de Preservação Permanente (APPs), o estudo do ISA considerou, até o momento, as faixas de 30 metros no entorno dos corpos d’água, 50 metros da represa e de nascentes. Em 2006, 43% das APPs hídricas encontram-se alteradas por usos humanos, sendo 10% por usos urbanos e 33% por atividades econômicas diversas que existem na região. O estudo constata ainda que 16% da ocupação urbana e 25% da ocupação antrópica existentes na região estão em APPs.

Em outubro do ano passado, houve uma oficina de discussão dos objetivos da lei. Como continuidade a este processo, na oficina desta semana foram discutidas metas para alcançar os objetivos, que são: proteger as áreas preservadas remanescentes e requalificar as áreas antropizadas (para torná-las parceiras da produção de água); reverter a poluição afluente pelo bombeamento das águas do rio Pinheiros para a represa; recuperar o passivo ambiental e social; e, garantir participação cidadã no processo de produção de água para abastecimento público.

Na oficina foram discutidas metas para o primeiro objetivo - proteger as áreas preservadas remanescentes e requalificar as áreas antropizadas. Entre elas: garantir a preservação dos remanescentes existentes em 2000 e ampliar a área vegetada para 60% da bacia até 2017 (10 anos após a aprovação da lei); recuperar, em 10 anos, as APPs hídricas ocupadas por usos antrópicos; e promover instrumentos de compensação aos municípios para a preservação e ampliação de áreas protegidas.

No próximo dia 13 haverá nova oficina para dar continuidade à proposição de metas. Além disso, o grupo responsável pela elaboração da lei irá apresentar uma avaliação sobre a inserção das metas propostas e sua compatibilidade com a minuta de lei que está em discussão.
(Por Marussia Whately, ISA, 01/03/2007)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -