A empresa Comércio de Cereais Vila Nova, no bairro Vila Nova, em Ituporanga (SC), teve as atividades suspensas por ordem judicial e deverá adequar-se às normas da Vigilância Sanitária do município para obter alvará de funcionamento. A empresa, que comercializa cebolas, armazenava o produto de maneira inadequada, o que causava mau-cheiro e poluição. A determinação para adequação é do juiz de Direito Rafael Sandi e atende pedido de ação civil pública do promotor de Justiça Adalberto Exterkotter.
A Vigilância Sanitária interditou duas vezes a empresa, mas o proprietário Volnei Longen nunca cumpriu as medidas necessárias para adequação. No relatório, fiscais da Vigilância contam que a empresa não cumpria nenhuma das exigências sanitárias exigidas à indústria de alimentos e havia chorume em toda área do estabelecimento, tornando o lugar propício à proliferação de insetos. De acordo com o documento, parte do chorume era despejado no esgoto público, desembocando no rio Itajaí do Sul, sem qualquer tratamento, ocasionando contaminação ambiental.
Além da paralisação das atividades da empresa, o juiz de Direito determinou a remoção de toda a cebola armazenada no galpão no prazo de cinco dias, o que já foi feito por Volnei Longen. Caso descumpra a decisão de adequar-se às normas da Vigilância Sanitária e reabra a empresa sem alvará de funcionamento, pagará multa diária de R$ 1 mil.
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Coordenadoria de Comunicação Social do Ministério Público de SC, 02/03/2007)