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2007-03-02
Mais de 60 países dão início, nesta quinta-feira (1º/03), em meio a novos indícios de que o aquecimento global está derretendo o gelo acumulado nos pólos e elevando o nível dos oceanos, ao maior projeto de pesquisa científica sobre o Ártico e a Antártida já realizado. Em Oslo, cerca de 3.000 crianças montaram bonecos de neve, meio derretida, e agitaram bandeias nas quais se lia a mensagem: "Devolvam-nos o inverno".

Em Paris, cientistas reuniram-se, enquanto mais especialistas realizavam um encontro dentro de um barco de pesquisa na Cidade do Cabo a fim de marcar o início do Ano Polar Internacional. "O ano polar é importante para todo mundo que vive no planeta", afirmou o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, quando questionado sobre se os habitantes de locais como a África e a Ásia deveriam se preocupar com as pesquisas feitas nas extremidades geladas da Terra.

"Estamos assistindo a uma mudança climática clara nas áreas polares, e as pesquisas podem nos fornecer dados decisivos para a luta contra o aquecimento global", disse. Durante o ano de pesquisa, mobilizado pela ONU, cerca de 50 mil especialistas vão participar de 228 projetos, entre os quais programas envolvendo o estudo da vida marinha, análises de como os ventos carregam poluentes no Ártico e o estado de saúde de seres humanos e animais que vivem perto dos pólos. Alguns cientistas ainda devem levar aviões para dentro de tempestades na Groenlândia e medir a camada de gelo por meio de satélites.

Derretimento acelerado
O Instituto Polar Norueguês afirmou, em relatório, que o derretimento das geleiras em Svalbard, uma cadeia de ilhas do Ártico localizada a cerca de 1.000 quilômetros do Pólo Norte, está se tornando mais rápido. "É fácil perceber que o derretimento acelerou-se nos últimos cinco anos", afirmou. "Dessa forma, o gelo de Svalbard está contribuindo mais do que antes para a elevação do nível dos oceanos." A subida dos mares pode ameaçar cidades como Tóquio, Nova York e Rio de Janeiro.

As temperaturas no Ártico estão subindo cerca de duas vezes mais rápido do que a média global. O fenômeno deve-se, aparentemente, ao fato de a água e o solo, quando expostos ao Sol, absorverem mais calor do que a neve ou o gelo, que refletem mais a luz. A Antártida está conseguindo manter-se menos quente porque seu grande volume de gelo funciona como um refrigerador.

Brasil na Antártida
No Brasil, o Ano Polar será aberto oficialmente pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com teleconferência, ao vivo, a partir da Antártida. O envolvimento brasileiro vai se dar no âmbito do Programa Antártico Brasileiro. Os projetos, em cooperação com outros países, envolverão: estudos da atmosfera e sua conexão com a América do Sul; impacto do clima espacial na atmosfera polar e influência das correntes oceânicas provenientes da Antártida na plataforma da América do Sul, em especial na costa brasileira.

Também serão estudadas as alterações na massa de gelo da Península Antártida e seus impactos nos ecossistemas terrestres e marinhos; biodiversidade molecular; e ecologia microbiana. Um dos grandes projetos do API que conta com a participação brasileira é o Censo de Vida Marinha Antártida, que faz parte do maior inventário de espécies marinhas já realizado.

Segundo a coordenadora do grupo de avaliação ambiental do Programa Antártico Brasileiro, Tânia Brito, estudar o que acontece na Antártida é fundamental para entender as mudanças em curso no mundo. "A região é o refrigerador do planeta. É na Antártida que são formadas as correntes marítimas e atmosféricas que vão influenciar outras regiões".
(Reuters e AE, 01/03/2007)
http://www.estadao.com.br/especial/global/noticias/2007/mar/01/160.htm

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