Cem mil empregos industriais na Amazônia ajudam a floresta
2007-03-01
A mão-de-obra amazonense ajuda. O Pólo Industrial de Manaus gera 100 mil empregos diretos e mais de meio milhão indiretos. Uma motocicleta fica pronta na Zona Franca em 20 segundos. No Japão, a mesma empresa precisa de 46 segundos para repetir a proeza. Uma fábrica francesa de lentes para óculos produz 800 unidades por homem a cada oito horas. Em Manaus, é produzido no mesmo tempo o dobro das peças de ótica.
Hoje, a Zona Franca de Manaus emprega 100 mil pessoas direta e outras 500 mil indiretamente. O número é decisivo quando se fala em crescimento sustentável.
- O modelo deu opção de emprego e renda à população para ela não buscar na floresta a subsistência - conta Flávia Grosso, superintendente da Suframa. - O nível de desmatamento que havia regrediu nos últimos quatro anos com um trabalho de conscientização de que o importante é usar e preservar.
O maior exemplo foi com o açaí da cidade de Codajás. Com o apoio da Suframa e da prefeitura, uma cooperativa de catadores da fruta foi formada e uma empresa de fabricação de polpa, montada em 2003. Hoje, os catadores ganham R$ 1 mil por mês, exportam 70% da produção e ainda preservam a mata.
(Jornal do Brasil, 28/02/2007)
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