Sindicato da Indústria da Construção e Mobiliário propõe adaptações ao Plano Diretor de Pelotas
2007-03-01
As primeiras avaliações da comissão temática, formada pelos profissionais ligados ao Sindicato da Indústria da Construção e Mobiliário (Sinduscon) de Pelotas e Região, revelam a necessidade de adaptações ao projeto que cria o novo Plano Diretor para o Município. O pouco espaço para as atividades de expansão da construção civil, os níveis de exigência e restrições impostas colocam em risco o pleno desenvolvimento da atividade e comprometem o mercado e a geração de emprego e renda.
Conforme o coordenador da comissão, arquiteto Sérgio Passos de Oliveira, os construtores estão preocupados com o excessivo caráter preservacionista do Plano e seus tentáculos, quando se preocupa, devidamente, com definições de Áreas de Especial Interesse (AEIs) Ambiental, Paisagística, Cultural e Social, mas não determina nenhuma Área de Especial Interesse Empresarial, somente estabelece a apresentação de algumas fórmulas matemáticas para incentivo à construção que calculam valores de áreas disponíveis no Município bastante aviltadas para despertar o interesse da classe empresarial ou de investidores. "Fomos surpreendidos com a forma disposta no projeto", afirma o coordenador.
Segundo ele, durante a elaboração do projeto a comissão conhecia e participava de discussões sobre aspectos individualizados. O acesso ao trabalho integral se deu no final do ano passado, o que surpreendeu negativamente a equipe, disse.
Oliveira adianta que a comissão deve elaborar documento com todas os pontos passíveis de discussão a ser apresentado à Secretaria de Urbanismo e ao Poder Executivo. Ele revela que a expectativa da classe construtora é de que as sugestões para alterações e adaptações ao projeto sejam acatadas antes do projeto ser enviado para as votações na Câmara de Vereadores. "Até o final desta semana, estaremos com este documento concluído", anunciou.
APOIOS
A idéia dos construtores é promover amplo debate com a participação da comunidade e oportunizar a familiaridade com a nova lei. No site www.pelotas.com.br a comunidade pode conhecer o projeto e opinar sobre as propostas elaboradas.
(Diário Popular, 28/02/2007)
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