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2007-03-01
O secretário da União Internacional de Trabalhadores de Alimentos (UITA), Gerardo Iglesias, que participou na denúncia de arroz importado transgênico na Nicarágua, expressou sua preocupação pelo controle de alimentos em mãos de poucas empresas transnacionais, como a Monsanto, que controla sementes transgênicas.

Também expressou sua preocupação pelos cultivos na América Latina de cana-de-açúcar e palma africana para extrair álcool, o que destrói os cultivos de bananas e outros tradicionais. Só o Brasil está semeando 10 milhões de hectares de cana-de-açúcar com fins industriais já que os Estados Unidos permitirão o livre ingresso do álcool sem impostos.

Por sua parte, a Rede Liga de Defesa dos Consumidores e o Centro Nicaragüense dos Direitos Humanos (Cenihd), membros da Aliança de Proteção à Biodiversidade, enviaram, no dia 14 de fevereiro, uma carta ao presidente Daniel Ortega expondo sua preocupação diante da introdução sem controle de organismos geneticamente modificados (OGN) ao país.

Denis Meléndez, líder da aliança, sustenta que foi realizado um monitoramento para identificar a presença de arroz transgênicos experimental (LL601), importado dos Estados Unidos. Solicitaram ao mandatário que as importações de arroz para o consumo humanos seja controlado e se ponham em prática as resoluções do Parlamento da América Central e do Conselho Centro-americano de Procuradores de Direitos Humanos.

A ministra de Saúde, Dra. Maritza Quan, disse, no dia 20 de fevereiro, que se formo uma comissão para investigar a suposta importação e venda nos mercados de arroz transgênico, e que haverá controles estritos nas alfândegas da entrada de alimentos.

A Aliança de Proteção à Biodiversidade denunciou, no último dia 13, que em 15 amostras de arroz retiradas de supermercados e mercados e enviados ao famoso laboratório genético ID, resultaram 75% positiva na variedade LL601. Meléndez disse que 25% do arroz contaminado é produzido na Nicarágua, 40% vêm dos Estados Unidos e 5% chega da Guatemala.

La Alianza pidió al gobierno de Nicaragua fortalecer controles y un monitoreo implementado con las empresas importadoras de arroz, denunciar e eliminar los procesos ilegales de introducción al país de organismos genéticamente modificados.

A Aliança pediu ao governo da Nicarágua que fortaleça controles e uma monitoração nas empresas importadoras de arroz, além de denunciar e eliminar os processos ilegais de introdução ao país de organismos geneticamente modificados.
(Adital, com informações da Agência Latinoamericana y Caribeña de Comunicación, 28/02/2007)

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