Com projeções favoráveis para o preço do milho no mercado internacional, a Monsanto planeja um novo ano de crescimento na Argentina, onde já é líder de mercado. Em 2006, a participação da empresa aumentou quatro pontos percentuais, de 35% para 39%. Agora, impulsionada pela crescente demanda mundial do grão, principalmente com a aposta dos Estados Unidos no etanol, a empresa espera avançar mais dois pontos percentuais, diz o gerente de biotecnologia da divisão argentina, Hernán Mora.

Desde 1998, a Monsanto introduziu no mercado argentino seus híbridos de milho MaizGard (marca internacional Yieldgard - BT) e hoje responde por 57% dos 70% de milho geneticamente modificado plantado no país - 1,5 milhão de hectares, do total de 3,1 milhões.

Ontem (27/02), enquanto os ativistas dos Greenpeace faziam um protesto em Brasília contra o milho transgênico, Mora anunciava, em Fontezuela, no centro de pesquisa a 200 quilômetros de Buenos Aires, que a empresa aguarda a assinatura de autoridades para colocar no mercado seu novo produto. Trata-se do stack, variedade de milho transgênico que oferece um espectro maior de proteção a pragas e resistência ao glifosato.
(Zero Hora, 28/02/2007)
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