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2007-02-28
A Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg) obteve aprovação integral na chamada de projetos brasileiros que vão integrar o Ano Polar Internacional (API), programa científico global de estudos interdiciplinares sobre as regiões polares do Globo – Ártico e Antártica, entre março de 2007 e março de 2009. Com o projeto "Estudos no Oceano Antártico Associados ao Clima Global" (SOS-Climate), os cientistas da Furg buscam contribuir com dados relevantes ao conhecimento do papel do Oceano Antártico no panorama atual de mudanças climáticas.

Segundo o professor de Oceanografia Física da Furg Carlos Alberto Garcia, a Furg vai obter R$ 3 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia, através do CNPq para serem usados nos dois anos desse projeto. "Com estes recursos serão adquiridos equipamentos de última geração para estudos oceanográficos", diz. O SOS-Climate, específico na área de Oceanografia, contempla as áreas de física, química e biologia, e está integrado a quatro propostas internacionais, que incluem diversos países, recomendadas pelo Comitê Conjunto do API.

As propostas são: SASSI (estudos integrados entre a plataforma e talude continental antártico), ICED-IPY (integrando ecossistema e clima), CASO (clima e oceano antártico) e CRAC-ICE (rede para estudo do desprendimento de icebergs na Antártica). Dentro da SASSI, o Brasil pretende estudar as zonas de formação de águas frias e densas, que contribuem para a manutenção do clima do planeta. Segundo Garcia, um dos locais de formação destas águas densas é ao redor da Península Antártica, que é uma das regiões onde está ocorrendo grande aquecimento, em função das mudanças globais.

O esforço da comunidade internacional é verificar se há tendência de aquecimento destas águas, o que traria conseqüências futuras para o clima. Na ICED–IPY, o estudo será conduzido na região costeira da Patagônia – entre o Oceano Antártico e a costa do Brasil, e visa a conhecer a estrutura, comportamento fisiológico e concentrações das microalgas presentes nas águas, além de mensurar a quantidade de Gás Carbônico que elas absorvem durante o processo de fotossíntese. Conforme a professora em Fitoplâncton da Furg, Virgínia Garcia, será também estimada a taxa de troca de Gás Carbônico entre o Oceano e a atmosfera nesta região, com a colaboração de professores da Universidade de São Paulo.

"Além de absorver o Gás Carbônico da atmosfera, estas microalgas liberam gases que são importantes no processo de formação de nuvens, que exercem influência no clima terrestre", explica a professora. A CASO pretende entender a influência do Oceano Antártico sobre o planeta. Segundo o professor de Oceanografia Física da Furg, Maurício Mata, o CASO irá gerar dados, junto com a comunidade internacional, sobre a corrente circumpolar antártica – que circunda o continente Antártico e efetua troca de propriedades (calor e massa) com todos os outros grandes oceanos do planeta.

O CRAC–ICE estudará os icebergs, através de transmissores e coletas de amostras, para conhecer a mudança que ocorre em seu redor, em termos de enriquecimento biológico das águas. Os estudos do API acontecem em longo prazo e envolvem um intenso período de pesquisa interdisciplinar, influenciando na revisão do conhecimento dos processos globais nestas importantes áreas. A abertura do Ano Polar Internacional Brasileiro acontece no dia 1º de março, às 14h, no Ministério da Ciência e Tecnologia. O lançamento do API no Brasil acontece simultaneamente em diversos países ao redor do mundo.
(Jornal Agora, 28/02/2007)
http://www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=19¬icia=28129

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