A reciclagem de alumínio está atraindo duas grandes multinacionais para o Brasil, a australiana Kempe e a americana Impo. A bola da vez no setor é a recuperação na borra de alumínio - sobra do processo de fundição. A Kempe deve ser a primeira a chegar. A empresa vai investir US$ 5 milhões para construir duas fábricas no país, em Salvador (BA) e Pindamonhangaba (SP), com capacidade para reciclar 25 mil toneladas por ano. A borra é a sobra do processo produtivo da fundição do alumínio, que contém um teor do metal que pode ser recuperado. A Kempe vai ser uma prestadora de serviços, cobrando para recuperar o alumínio contido e tratar o resíduo resultante do processo. O grande diferencial da Kempe é a tecnologia utilizada para a reciclagem da borra. O processo da empresa não utiliza o sal, que é agressivo ao meio ambiente. Outra vantagem é que a reciclagem livre de sal é mais eficiente, recuperando mais alumínio por quantidade de resíduo. (Valor/B8, 25/10)