(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
2007-02-26
O secretário estadual do Meio Ambiente do Maranhão, Othelino Neto, considera insuficientes os R$ 17 milhões previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a revitalização do Rio Parnaíba no estado. O PAC disponibilizou R$ 80 milhões para a revitalização do Parnaíba nos estados do Maranhão e do Piauí, que ficou com a maior parte dos recursos: R$ 63 milhões.

De acordo com Othelino Neto, o dinheiro será usado em saneamento ambiental, na revitalização da mata ciliar, em resíduos sólidos e na construção de aterros.

“Eu tenho certeza de que [os R$ 17 milhões] não são suficientes. Com certeza, o Maranhão merecia mais recursos. O estado tem uma influência muito forte nas sub-bacias do Parnaíba. Então, nós precisaríamos de uma quantidade maior de recursos”, explicou Othelino Neto, em entrevista à Agência Brasil.

Para ele, mesmo com 36 municípios dentro da bacia, contra 201 do Piauí, o Maranhão deveria ter recebido mais dinheiro, principalmente porque as cidades maranhenses têm grande densidade populacional. No Piauí, apenas o município de Luís Correa não faz parte da bacia do Parnaíba.

Othelino Neto disse que a divisão dos recursos foi influenciada pela participação do governador do Piauí, Welington Dias, “na viabilização dos recursos do PAC para revitalização do Parnaíba”. Ele ressaltou, entretanto, que “conta com a sensibilidade do governo federal para que possa fazer maiores investimentos, somados aos que o governo do estado também fará na região”.

De acordo com o secretário, a Bacia do Parnaíba tem 331.441 mil quilômetros quadrados. Destes 249.441 mil estão no Piauí; 65.492 mil no Maranhão; 13.690 mil no Ceará e 2.772 mil quilômetros são áreas que estão em litígio entre Piauí e Ceará. Já o Rio Parnaíba tem 1,4 mil quilômetros de extensão. Segundo Othelino Neto, a revitalização terá impactos positivos na região, “porque vai atacar os principais problemas de qualquer bacia hidrográfica, que são a falta de saneamento ambiental, de rede de esgotos e de tratamento de esgoto”.

Ele espera que o projeto também ajude a diminuir a quantidade de lixões no seu estado. “O problema dos lixões que ainda existem é uma prática comum. No Maranhão e no Piauí, ainda são uma realidade muito forte. Os lixões são inimigos cruéis dos rios. Também a ocupação da mata ciliar, que tira a proteção que os rios devem ter. Como esse programa ataca especificamente esses três problemas, ele vai deixar um saldo bastante positivo na Bacia do Parnaíba”, afirmou o secretário.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o Programa de Revitalização do Parnaíba será divido em quatro etapas: as três primeiras deverão ser realizadas em dois anos, e a última em 20 anos. É na primeira etapa, a emergencial, que serão investidos os R$ 80 milhões do PAC; cerca de 80% em infra-estrutura e 20% na conservação do solo e monitoramento das águas.

O secretário maranhense destacou que, mesmo insuficientes, os recursos do PAC são muito importantes.”A Bacia do Parnaíba está precisando bastante desse investimento. É evidente que não é o suficiente, mas esses recursos que foram designados para essa função vão ser muito importantes no sentido de começa a melhorar a situação”.

Representantes dos governos federal e estadual se reunirão quarta-feira (28) em Teresina, capital piauiense, para debater ações do plano emergencial para revitalização do Rio Parnaíba. Na ocasião, Othelino Neto espera que seja assinado um convênio para a imediata aplicação dos recursos. “O certo é que temos de começar a aplicação o quanto antes, porque é um recurso que tem que ser usado ainda neste ano, de acordo com o que estabelece o PAC”.
(Por Érica Santana, Agência Brasil, 25/02/2007)
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/02/23/materia.2007-02-23.2131481236/view

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -