Apesar de liberação, Feema não recomenda banho em trecho de praia no Rio
2007-02-24
O trecho de 200 metros da praia da Barra da Tijuca (zona oeste do Rio) que estava interditado devido à poluição por alga foi liberado por determinação da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente). Os últimos resultados indicaram uma queda da presença da toxina microcistina.
A liberação ocorreu no último dia 16, mas a Feema ainda não recomenda que o trecho da praia seja freqüentado por banhistas. O monitoramento continuará a ser realizado.
O trecho foi interditado no dia 24 de janeiro, após análise da água apontar a presença da toxina microcistina cinco vezes acima do nível máximo permitido. De acordo com o governo do Estado, as plantas não são tóxicas quando vivas. No entanto, quando morrem, liberam a toxina que pode causar problemas na pele, fígado e intestinos.
As algas chegaram à praia pelo Canal da Joatinga, vindas das lagoas do Camorim e Jacarepaguá, onde são comuns. Elas surgem em conseqüência dos esgotos lançados diariamente nas lagoas. O grande volume das algas foi atribuído à degradação ambiental da região e à grande quantidade de chuvas dos últimos dias, que contribuiu para levar as algas para o mar.
Na terça-feira (20/2), uma mancha causada por algas apareceu na lagoa Rodrigo de Freitas. Nesta sexta-feira a Feema divulgou o resultado da análise e afirmou que as algas não são tóxicas.
De acordo com a análise, a mancha é formada por algas da própria lagoa, que surgem com o calor forte. No ano passado, em janeiro, um fenômeno semelhante ocorreu na lagoa, no entanto, com as chuvas, as algas se formaram.
(Folha Online, 23/02/2007)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u132206.shtml