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2007-02-23
Uma árvore bela, da qual tudo se aproveita, a algarobeira do tipo Prosopis juliflora (Sw) DC vem sendo objeto de estudos detalhados por parte do pesquisador e engenheiro de Alimentos da Universidade Federal da Paraíba, Clóvis Gouveia da Silva, doutorando em Engenharia de Processos do programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Campina Grande.

Dizendo-se “um entusiasta dessa cultura de múltiplas aplicações e usos por todo Nordeste brasileiro”, ele procura consolidar, junto às Universidades Federais da Paraíba e de Campina Grande, um grupo permanente de pesquisadores em diversas áreas da ciência e tecnologia de alimentos, através de processos de biotransformação das vagens da algarobeira.

O desenvolvimento de tais estudos passa pela promoção de parcerias com prefeituras e outras organizações da sociedade civil, como estratégia para estimular administrações locais, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil no desenvolvimento de ações, programas e projetos que contribuam efetivamente para viabilizar o cultivo sustentável da algarobeira no semi-árido paraibano.

Na Universidade Federal de Campina Grande, já está em curso uma série de projetos que envolvem o aproveitamento racional de seus frutos na produção de alimentos, bebidas e álcool combustível.

“Já avaliamos o seu perfil nutricional e comprovamos cientificamente o elevado teor de açúcares a serem transformados em produtos fermento destilados (bioálcool, aguardente, vinho e vinagre, melado para sorvetes, recheios e outros), proteínas (biscoitos, bolos e pães do tipo hot dog, de forma e francês)”, diz o pesquisador Clóvis Gouveia.

"Considerando que a superfície do estado da Paraíba representa menos de 1% do território nacional e 3,34% da área regional, fica clara a urgência para aumentar-se o esforço na busca de encontrarmos novas alternativas viáveis de produção de alimentos e outros produtos de valor comercial reconhecido a partir dos recursos regionais disponíveis no semi-árido”, exorta.

No município de Serra Branca, vem sendo executado, através da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos, o Projeto “Desenvolvimento de tecnologias apropriadas para obtenção de farinha integral de algaroba e do seu uso em formulações de alimentos funcionais de baixo custo”.

Sob coordenação da professora Mabel Batista, da Universidade Federal da Paraíba, estão sendo testados vários produtos panificáveis em laboratório, com “excelentes resultados”.

Segundo Clóvis Gouveia, uma das metas é ajustar esse projeto piloto às condições que atendam aos requisitos básicos exigidos para a secagem, fragmentação, refino e produção de farinhas alimentícias especiais, a serem usadas em formulações e enriquecimento de gêneros alimentícios destinados à merenda escolar e aos programas de combate a fome.

O uso das vagens da algaroba na alimentação humana data desde do descobrimento, quando os espanhóis chegaram a América do Sul e encontraram os índios utilizando os frutos da algarobeira na alimentação, principalmente nas regiões semi-desérticas que se estendem do sul do Equador ao centro do Chile e da Argentina.

A parede dos frutos da algarobeira contém sacarose e outras substâncias. Se transformada em farinha, pode ser utilizada na fabricação de bolos, pães, biscoitos, geléias, mel, pudins, sopas etc, com alto teor nutritivo.

Estudos verificaram que 100g de vagens proporcionavam 333 calorias, 13g de água, 16g de proteínas, 3,2g de gorduras, 65,8g de hidratos de carbono, 108g de fibra bruta, 3,3g de cinzas, 450mg de cálcio, 627mg de fósforo e 6,6mg de ferro, além de 0,33mg de vitaminas B1 e 2,6mg de vitamina B6.
(Por Mônica Pinto, AmbienteBrasil, 23/02/2007)
http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=29667

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