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2007-02-16
Mais um projeto de diversificação vai ser desenvolvido em Santa Cruz do Sul. A Prefeitura e a Cooperativa Mista de Fumicultores do Brasil (Cooperfumos) assinam hoje (16/02), às 10 horas, um protocolo de intenções para implantação do Complexo Agroindustrial e Profissionalizante Alimentos e Bioenergia do Vale do Rio Pardo. O projeto que será apresentado a toda comunidade terá como área de abrangência direta as regiões do Vale do Rio Pardo, Vale do Taquari, Litoral Norte e Sul do Estado.

De acordo com o presidente da Cooperativa de Fumicultores e coordenador estadual do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Gilberto Tuhtenhagem, a idéia visa promover a diversificação de culturas na região produtora de fumo. O empreendimento contará com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário. A previsão inicial de investimento é de R$ 4,5 milhões, mas no total pode chegar a R$ 120 milhões.

A proposta, segundo ele, é implantar um novo modelo tecnológico conjugando produção de combustíveis e alimentos com geração de trabalho e renda para os pequenos agricultores. No complexo serão desenvolvidos processos de produção, industrialização e distribuição de alimentos e energia a partir da cultura da cana-de-açúcar, mandioca e plantas oleaginosas.

A construção dos prédios que deverão abrigar toda a estrutura do complexo tem início previsto para o mês que vem, em área que será cedida pela Prefeitura, às margens da BR–471, próximo ao Parque de Eventos. No local irão funcionar quatro setores interligados: produção de bioenergia, produção de alimentos, industrialização e distribuição e formação profissionalizante. Para entrar em atividade o complexo deverá estar concluído até setembro de 2008, conforme cronograma estabelecido.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Milton Theisen, afirma que a implantação representará o início de uma nova era de desenvolvimento sustentável. “O Brasil precisa de energias alternativas. Acredito na utilização do biodiesel como uma proposta economicamente viável e como uma excelente forma de contribuição para a preservação do meio ambiente”, disse. Ele ressaltou também que a produção de biodiesel com o cultivo de novas plantas, somada à produção do fumo, irá fortalecer a economia de Santa Cruz do Sul.

A sede da unidade de produção de álcool e biocombustível vai ficar em Santa Cruz do Sul, mas deve representar uma oportunidade para todos os municípios da região. Para o prefeito José Alberto Wenzel a iniciativa, coordenada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores, vem atender a uma necessidade do meio rural, que é a busca de novas alternativas economicamente viáveis para a geração de renda.

Na primeira etapa do projeto de bionergia desenvolvido em parceria entre a Prefeitura e a Copoerfumos, vai ser instalada uma microusina para destilação de álcool que depois poderá ser comercializado para a Petrobras. Para isso o plantio da cana deve começar a partir de agosto deste ano.

Enquanto isso estiver ocorrendo também vai ser feito o cultivo de plantas oleaginosas, que depois serão usadas para a produção de biocombustível. O beneficiamento dos grãos deve começar em janeiro de 2008.

Pressão contrária fez órgão desistir de Rio Pardo
A proposta de instalação de uma usina de bionergia na região foi apresentada pelo MPA há cerca de 15 dias. A idéia inicial era que a unidade ficasse em Rio Pardo. Lá já teriam ocorrido inclusive negociações com a Prefeitura para a obtenção de uma área destinada ao complexo. A escolha pelo município, de acordo com o coordenador estadual do órgão, Gilberto Tuhtenhagem, ocorreu por ele possuir localização central e linha férrea que possibilitaria a distribuição do que for produzido.

Entretanto, integrantes de movimentos ligados aos pecuaristas se posicionaram contra o projeto. A preocupação era de que ocorressem invasões de terras no município, uma vez que a coordenação das atividades seria feita pelo MPA. “Possuíamos um plano B que era Santa Cruz e acabamos colocando em prática. Se lá não deu certo, aqui a negociação foi tranqüila”, disse Tuhtenhagem.

Ele destacou ainda que o município tem a BR–471, e terá a RST–471, que também poderão ser usadas como rota de escoamento.
(Gazeta do Sul, 16/02/2007)

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