ALÉM DE NÃO POLUIR, INVENTO PROMETE PURIFICAR O AR
2001-10-26
O carro movido a ar comprido da MDI é apresentado como ecologicamente correto. A razão primária é a forma como trabalha o motor, que não exige combustão e, por conseqüência, não polui. Mas a empresa vai mais longe, afirmando que o veículo emite ar limpo a -15° C. Para o professor de Motores de Combustão Interna da Engenharia Mecânica da PUC, Sérgio Rahde, o modelo é possível, já que o ar captado passa por um filtro, antes de ir para o motor. Mesmo assim, ele acredita que o projeto foi feito desta forma pensando, em primeiro lugar, no equipamento do automóvel e não em questões ecológicas. - O maior beneficiado é o motor, que seria danificado se o ar não passasse por um filtro. O fato do ar sair mais limpo é uma conseqüência, que, é claro, contribui para o meio ambiente, pondera. Quanto à questão energética, o sistema é vantajoso em termos de custo, mas se o carro se popularizasse, talvez criasse outro problema. - De algum lugar essa energia teria que sair, projeta Rahde, pensando numa demanda de grande escala, pois o compressor de ar comprimido que faria o abastecimento funciona através de energia elétrica.