Rio Grande do Sul vai combater mexilhão dourado no rio dos Sinos
2007-02-15
Em audiência realizada nesta quarta-feira (14) no gabinete da secretária do Meio Ambiente (Sema), Vera Callegaro, foi formada parceria entre a Fepam, o Comitêsinos, a Unisinos e o Instituto Martim Pescador para combater o mexilhão dourado na bacia hidrográfica do rio dos Sinos, com a constituição de um grupo de trabalho para esta finalidade.
As ações visam dar seqüência ao que já foi realizado ao final do ano passado para enfrentar o possível povoamento deste molusco exótico no rio dos Sinos. A presença do mexilhão dourado poderá trazer diversos problemas, de cunho ambiental e econômico, a exemplo do que já ocorre em outros locais, como no Lago Guaíba.
Para a secretária Vera Callegaro, trata-se de importante iniciativa com ações concretas visando reduzir os efeitos da presença do molusco nas águas do rio dos Sinos. O diretor-presidente da Fepam, Renato Breunig, salientou que o órgão ambiental participou das ações deste grupo de trabalho que agora retoma suas atividades, em parceria com a Sema.
A meta deste ano é intensificar os programas de educação ambiental e esclarecimentos para a população, além da execução de ações de controle e monitoramento. Participam também do grupo de trabalho integrantes do Semae e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (São Leopoldo), Comusa (Novo Hamburgo), Corsan e Comando Ambiental da Brigada Militar.
Com a Fepam, a Unisinos iniciou as tratativas visando a formação de parcerias visando a promoção do desenvolvimento regional com responsabilidade socioambiental.
O mexilhão dourado começou a aparecer no Estado provavelmente trazido por casos de navios. Ele já se faz presente no Lago Guaíba, causando problemas na captação de água pelo DMAE, pois ele se fixa nas paredes das canalizações e nas plantas aquáticas, provocando alterações nos ecossistemas dos lagos e dos rios.
(Fepam, 14/2/2007)
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