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2001-10-26
Alardeado para a mídia latino-americana como a nova tecnologia que pode revolucionar toda a indústria nos próximos anos, o carro movido a ar comprimido da Moteur Development International (MDI) - empresa de Luxemburgo radicada na França - deverá encontrar dificuldades para ser aceito no mercado brasileiro. O problema é o alto custo, R$ 18 mil, para um veículo que tem uma potência muito baixa. - A força do motor equivale a um terço da de um automóvel 1.0, estima o professor de Motores de Combustão Interna e de Recursos Energéticos da Faculdade de Engenharia Mecânica da PUC, Sérgio Rahde. Com R$ 13 mil é possível comprar um Uno. Segundo a MDI, o carro deve sua autonomia a quatro tanques que armazenam 90 m3 de ar comprimido a 300 bar. A expansão deste ar, introduzido em um recinto fechado (o cilindro), impulsa o pistão conseguindo assim o movimento. Como não existe combustão, não há poluição. Para Rahde, em princípio a máquina é viável do ponto de vista mecânico. Mas o modelo se restringiria à cidade, dada a sua pequena potência e capacidade de deslocamento a cada abastecida. A MDI diz que o invento pode chegar a 110/130 km/h, e consegue percorrer 300 km a cada vez que abastece os tanques com combustível. No momento, o carro da MDI está em fase de certificação para rodar em estradas. - Está claro que é um veículo para ser usado no perímetro urbano, define o professor da Engenharia Mecânica da PUC. Ele acredita que a velocidade máxima prometida só poderia ser atingida em condições especiais. - Na verdade, se esse automóvel da MDI fizer entre 40 a 60 km/h está mais do que bom, acredita. A grande vantagem do carro movido a ar comprimido é o custo do combustível. Se considerar-se que um automóvel faz 10 km por litro na cidade e que a gasolina oscila na casa de R$ 1,70 por litro, o gasto para rodar 300 km é de R$ 51,00. O produto da MDI, em contrapartida, promete recarregar os tanques de ar comprimido (permitindo andar 300 km) a taxa de R$ 3,00 e R$ 4,00. O problema é o investimento inicial. Um sujeito que percorra esta distância semanalmente demoraria cerca de dois anos para recuperar o dinheiro investido. O carro poderia ser uma alternativa para taxistas, desde que houvesse incentivo. Mas há, ainda, outro entrave: a forma como será feito o abastecimento. - O gás natural é comprimido a 200 bar e demora entre 20 e 30 minutos para abastecer. Imagina o tempo que demoraria nesse carro, em que o ar é comprimido a 300 bar, questiona Rahde. A MDI diz que instalará postos onde o abastecimento será feito em 6 minutos. Nesse caso, haveria a necessidade de um compressor industrial. Sem falar na questão da segurança, pois qualquer rompimento no tanque poderia causar um explosão de grandes proporções, ainda que o material não seja inflamável. Além do compressor industrial, outra possibilidade é que o abastecimento seja feito pelo próprio dono do veículo, ligando o compressor em uma tomada qualquer, ou seja, o gasto se restringiria à energia elétrica. O problema é o tempo da operação: três a quatro horas. Se o sistema for este, o mercado dos taxistas está praticamente descartado, pois eles rodam muito e abastecem com grande freqüência. Até o momento, entretanto, tudo isso ainda não saiu do papel. Somente a apresentação do carro, que será feita hoje (26/10) em São Paulo, no Hotel Sheraton ( Alameda Santos, 1437). poderá esclarecer um pouco mais a viabilidade do projeto. O inventor e Diretor Geral da MDI, Sr. Guy Nègre, estará presente no evento, e promete explicar todas as questões técnicas e econômicas. A MDI vai aproveitar a oportunidade para oferecer a concessão das várias fábricas que pretende instalar e os mercados paralelos - serviços técnicos, peças e venda de energia.

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