A falta de uma canalização, de pouco mais de 20 metros de extensão, está colocando em risco a saúde da família de dona Sueli da Silva. Ela mora na Rua Carlos Maurício Werlang, 204, mas não pode utilizar o pátio da residência.
Exatamente na divisa do seu terreno, desembocam dois canos de esgoto que correm por baixo da Carlos Werlang. Eles trazem água e dejetos provenientes do loteamento que existe atrás do Posto Morales, da Travessa 1º de Maio e outras ruas novas abertas na parte mais alta daquela região.
Sueli contou que o proprietário da casa já pediu providências à Prefeitura, mas nunca foi atendido. Agora, ela está instalando um salão de beleza e quer uma solução. “Tem dias em que não posso receber ninguém, pois o mau-cheiro é muito forte.”
Ela possui dois filhos e disse que não pode deixá-los brincar no pátio, pois teme pela saúde deles. “Diariamente, saem ratazanas dos canos, o que preocupa muito.” O terreno também é invadido por baratas e outros insetos. Em dias de chuva, comentou que a água contaminada invade tudo. “É uma imundície. No verão, não posso deixar a casa aberta. Isso não pode continuar.”
CANOS – Da tubulação até a sanga que corre nos fundos do terreno, a distância é de 20 ou 30 metros. Com a colocação de canos, Sueli entende que o problema estaria resolvido. O secretário do Planejamento, Irineu Schneider, garantiu que o caso será avaliado pelo setor de engenharia. Tão logo isso ocorra, frisou que serão tomadas as providências.
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Gazeta do Sul, 14/02/2007)