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2007-02-14
O projeto de expansão de usinas nucleares no Brasil, em análise no governo, deverá exigir investimentos de, pelo menos, R$ 24 bilhões até 2030, em um cenário mais conservador, que prevê quatro unidades. Há também projeção de mais usinas, com elevação do custo para R$ 48 bilhões.

Estimativa da Eletronuclear, estatal responsável pela construção e operação de usinas no País, indica que o valor médio de cada usina com capacidade de 1.000 megawatts (MW) ficaria em torno de R$ 6 bilhões, valor que o físico Luiz Pinguelli Rosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-presidente da Eletrobrás, considera subestimado.

"É um cálculo otimista, numa faixa inferior (de gastos)", disse Pinguelli, que é membro do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. Para ele, a utilização da energia nuclear não é prioritária para o País, além de ser muito cara. "O País tem outras possibilidades parar gerar energia", afirma, alegando que outras questões nem foram definidas, como a destinação do lixo radioativo que Angra 1 e 2 já acumulam.

Segundo o assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, o Plano Nacional de Energia 2030 - elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério das Minas e Energia - indica três cenários para expansão da geração de energia nuclear nos próximos 23 anos, com a instalação de quatro, seis ou oito usinas de 1.000 MW, conforme a necessidade.

Guimarães afirma que a Eletronuclear espera que a proposta se torne um plano de governo. "Estamos aguardando a decisão. A Eletronuclear só pode se movimentar a partir de uma decisão do governo." Segundo ele, a primeira questão é a decisão sobre a conclusão de Angra 3. A estimativa de custo para a primeira usina da eventual expansão da energia nuclear fica em torno R$ 6,4 bilhões, caindo progressivamente para as demais.

Guimarães diz que construção de usinas não depende do Tesouro Nacional. No caso de Angra 3 os valores são financiáveis por instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), agentes financeiros nacionais ou estrangeiros, além do caixa próprio e captação pela Eletrobrás. "Quem vai pagar é a própria receita que o empreendimento gerar."
(Por Nilson Brandão Junior, O Estado de S. Paulo, 13/02/2007)
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