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2007-02-14
O presidente da Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo, Luis Vasconcellos e Souza, disse ao DN que Portugal vai precisar de cerca de 400 mil toneladas de milho para responder às necessidades de matéria-prima dos dois projectos de bioetanol previstos, até agora, para o País - o da Sapec e o da Fomentinvest -, o que significa produzir mais do dobro do que em 2006.

Isto apesar de o ano passado não ser um exemplo, dado que graças à seca, foi mau. Num ano médio, o País produz cerca de 700 mil toneladas. Vasconcellos e Souza falava à margem do V Congresso Nacional do Milho, organizado pela associação a que preside, e que este ano se debruçou sobre a questao dos biocombustíveis.

Na opinião daquele responsável, "o desenvolvimento da indústria de bioetanol pode ser uma oportunidade de negócio para os agricultores nacionais e o País tem capacidade para assegurar a produção necessária para os dois projectos de que se fala". Contudo, sublinha, para apostarem neste negócio, os produtores precisam de garantias do Governo e dos promotores dos projectos.

"O Executivo tem de tomar uma de duas opções: ou compra o produto acabado, ou seja, o bioetanol, ao Brasil, ou assegura as condições para que se produza em Portugal aquele biocombustível." Um projecto que, segundo o presidente da ANPROMIS, "mais do que criar novos postos de trabalho vai manter muitos e fixar populações no mundo rural".

No entanto, também admite que da parte do secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, António Castro Guerra, a garantia de que o concurso para a atribuição de licenças para a produção de bioetanol vai decorrer durante o segundo semestre deste ano.

Do lado da indústria, é importante para os produtores que "se estabeleçam contratos a longo prazo, no mínimo a três anos, a e apreços que asegurem a rentabilidade das produções", adiantou. A produção de milho varia em função do seu valor de mercado e do preço da água. É por isso necessário que se garantam também novas zonas de regadio. Alqueva poderá ser, assim, uma zona importante de produção.

Aliás, um dos consórcios concorrentes à construção de uma fábrica de bioetanol tem como parceiro a EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva. Trata-se do agrupamento liderado pela Fomentinveste (ver caixas em baixo).Mas, para Vascocellos e Souza, o mais importante é a decisão política do Executivo de querer levar por diante uma indústria de biocombustíveis. A clareza dessa posição evita entraves de partes interessadas na continuidades das receitas dos combustíveis fósseis, sublinha.
(Por Ana Tomás Ribeiro, Sapo PT, 123/02/2007)
http://dn.sapo.pt/2007/02/14/economia/produtores_garantem_milho_para_bioet.html

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