QUESTÃO DOS POPs PRECISA SER DESCENTRALIZADA
2001-10-26
Segundo o diretor-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Nilvo Luiz Alves da Silva, a descentralização das ações internacionais é a principal dificuldade na implementação de um plano de ação contra os POPs. - Defendemos uma maior participação dos estados e municípios junto ao Fórum de Ministros do Meio Ambiente realizado na semana passada, porém trata-se de um acordo político e dependerá da maneira como os governos irão agir daqui para frente, analisou. Para Karen Suassuna, do Greenpeace, houve um avanço após a Convenção de Banimento dos POPs (12 produtos). - Temos que eliminar o problema na fonte substituindo os produtos geradores, diz. A engenheira agrônoma lembrou que com o direito público à informação sobre emissões, a população terá mais acesso aos males que esses produtos causam à saúde. Porém, segundo Karen, não adianta fazer nenhuma legislação para tratar somente os 12 POPs e sim, uma que englobe todos os outros tipos de resíduos perigosos que venham a ser identificados. Recentemente, a Convenção do Atlântico Norte elaborou uma lista com 50 produtos. - A falta de informação é muito grande. Se não disponibilizarmos a informação, não podemos cobrar dos governos.