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2007-02-12
Ao chegar à entrada para o balneário Jardim do Éden com a família, o empresário Marcos Sansone surpreendeu-se com uma placa fixada à beira da ERS-786, na qual estava escrito "neste local, futuras instalações central eólica Tramandaí".

O problema é que o local, no caso, é dele. Um erro da empresa responsável pela implantação do segundo parque eólico do Estado - o primeiro foi inaugurado no fim de junho passado, em Osório - fez com que a placa e uma torre de medição de ventos fossem instaladas no loteamento, adicionando mais um capítulo ao histórico de atrasos do projeto, aprovado em 2003 e que agora deve ser concluído no fim de 2008.

Selecionado pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), o projeto receberá recursos de R$ 320 milhões - 80% do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e 20% dos investidores, um consórcio entre as empresas Elebrás e Innovent. Uma ação pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) havia paralisado o projeto até novembro, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região derrubou o bloqueio. O MPF ainda mantém aberto um inquérito que investiga o empreendimento.

Dono de duas áreas vizinhas ao terreno de 456 hectares arrendado pelo consórcio para construir o parque, Sansone está preocupado com a instalação dos aerogeradores perto de loteamentos. O empresário apresentou um pedido de investigação ao Ministério Público Federal, Estadual e à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Para funcionar, o gerador não pode ter prédios com mais de três metros de altura em um raio de 400 metros da torre.

O diretor da Elebrás, Roberto Jardim, afirma que o consórcio não pretende instalar os cata-ventos próximos às áreas urbanas. Segundo ele, a torre instalada no terreno de Sansone por um engano de instrumentos serve justamente para aferir a influência da urbanização.

- Nossos estudos mostram que a área próxima a esses balneários não tem a incidência de ventos ideal. A maior parte das torres será instalada mais perto de Cidreira - assegura.

Com capacidade para produzir 70 megawatts quando pronto, o parque eólico ainda deve demorar dois anos para começar a gerar energia. Pelo plano original, a inauguração deveria ter sido em dezembro. O consórcio espera que a Eletrobrás aprove o novo cronograma para poder captar recursos no BNDES e iniciar as obras.

Zero Hora questionou Fepam, Eletrobrás e Ministério Público Federal sobre o erro na medição do terreno. A Fepam informou não ter conhecimento do erro na instalação da torre porque não licencia esse tipo de atividade. A procuradora Marcia Noll Barboza, do MPF, informou que os dados e questionamentos feitos pelo empresário serão analisados e incluídos em inquérito em andamento. A Eletrobrás não enviou resposta.
(Zero Hora, 12/02/2007)
www.zerohora.com.br

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