Os debates para a elaboração do Plano Diretor Participativo de Candelária terão mais uma etapa no dia 27, quando acontece a última audiência pública, com a discussão do tema A Cidade que podemos. A reunião será às 19 horas, no auditório da Associação do Comércio e Indústria (ACIC). A próxima fase marca a conferência municipal sobre o projeto, no início de maio, e a entrega da proposta à Câmara de Vereadores, na metade daquele mês.
A última audiência pública aconteceu no dia 30, também no auditório da Acic, quando houve o debate sobre A Cidade que queremos III. A reunião contou com a participação do Executivo, de secretários municipais, de representantes da Vila União e também de pessoas da sociedade.
A coordenadora responsável pelo projeto, Lorena Gazzale, explicou que as funções sociais são definidas a partir da destinação de cada porção do território do município, bem como da identificação dos imóveis não identificados, subutilizados e não utilizados, no caso de sua existência de forma a garantir certos quesitos. “É preciso que afiancem espaços coletivos de suporte à vida na sociedade, definindo áreas para atender as necessidades da população de Candelária. Também é preciso que as funções sociais garantam acessibilidade e mobilidade sustentável, a universalização de acesso à água potável e serviços de esgotamento sanitário, terra urbanizada para todos os segmentos sociais e ainda áreas para todas as atividades econômicas”, disse.
Ainda no parecer técnico foi estabelecida a definição de vazios urbanos, entendendo-se como tal, dentro da realidade de Candelária, a área equivalente à propriedade. Também houve a apresentação do plano prioritário de ações. “As ações do plano prioritário sistematizam as demandas relacionadas pela equipe técnica da Prefeitura, pela comunidade de todo o território do município e pelas secretarias municipais”, explica Lorena.
A coordenadora ressaltou ainda que os mapas de Candelária, tanto da área urbana como rural, foram apresentados, definindo o macrozoneamento e o zoneamento dessas áreas. “Os mapas também identificam as zonas específicas de interesse social, das áreas de preservação permanente, dos vazios urbanos, das zonas de especial interesse turístico e hierarquização das vias que cruzam o perímetro urbano e municipal”, explica.
(
Gazeta do Sul, 09/02/2007)