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2007-02-08
Apesar de o Protocolo de Kyoto não determinar que o Brasil reduza suas emissões de gás carbônico, o país vem apresentando soluções na criação de fontes de energia limpa, como o etanol e o biodiesel, diminuindo assim o lançamento de gases tóxicos na atmosfera. Essa é a posição defendida pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Senadora licenciada, eleita pelo estado do Acre, a ministra tem uma longa história na defesa das florestas, na luta contra o desmatamento e as queimadas - eventos que são as principais causas de emissões de gás carbônico no Brasil. Em sua gestão à frente do ministério nos últimos dois anos, houve queda de 52% na taxa do desmatamento na Amazônia. A conseqüência disso é que 430 milhões de toneladas de gás carbônico deixaram de ser emitidas, segundo informações do ministério.

A Amazônia, de acordo com os estudos, será uma das regiões mais afetadas na América do Sul. O bioma, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), perderá parte da disponibilidade da água.

Outro defensor da Amazônia é o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que considera que a floresta perdeu o status de vilã adquirido por conta das emissões causadas pelas queimadas. O desmatamento agora, em sua opinião, tornou-se questão menor se comparado às condições negativas ao meio ambiente criadas pelos países desenvolvidos:

- Temos que cuidar de maneira séria e responsável da Amazônia, que continuará sendo uma área de absoluta soberania brasileira, mas de interesse internacional porque afeta cidadãos de outros países - analisou.

Arthur Virgílio acredita que o governo brasileiro deva adotar um papel proativo, defendendo mudanças de costumes e incentivando a busca por outras tecnologias justas e menos agressivas por parte da produção industrial e o envolvimento da sociedade, para que esta sepreocupe com o futuro. Também cabe ao governo, disse, o papel de cobrar dos países desenvolvidos que, junto com o resto do mundo, mudem a forma de produzir. Já o Senado deve, além de colocar o tema na ordem do dia, ajudar a buscar formas econômicas justas de exploração do meio ambiente.

- Agora é para valer, é uma hecatombe global que vai machucar o mundo para valer como um todo - avaliou.

Estima-se que, no Brasil, o maior impacto será na alteração do regime de chuvas e da temperatura, com conseqüências diretas sobre a agricultura e a biodiversidade. A Amazônia poderá perder parte considerável de suas espécies. A ocorrência de desastres naturais e de quebras de safra também poderão tornar-se mais freqüente e intensa. O risco de enxurradas e deslizamentos de terra tenderá a aumentar.

Os mapas divulgados pelo IPCC sugerem que uma área que abrange o norte da Bahia, todo o sertão nordestino, boa parte dos estados do Pará, do Amazonas e de Mato Grosso pode ter um acréscimo de até 1,5 ºC na temperatura média entre 2020 e 2029. Esse mesmo cenário aponta que a temperatura da região pode sofrer um aumento de até 3,5 ºC entre 2090 e 2099. Em outros dois cenários, o clima da América do Sul varia de forma homogênea entre 2020 e 2029, com uma alta de 1 ºC. Entre 2090 e 2099, no entanto, o aquecimento afetaria com maior intensidade o interior do continente.
(Por Elina Rodrigues, Agência Senado, 07/02/2007)
http://www.senado.gov.br

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